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segunda-feira, 13 de julho de 2015

Origem do dia Do ROCK - 30 ANOS!


E não foi só lá na página que rolou posts especiais com este tema!
Apesar de comemorar a data desde que me entendo por gente eu nunca tive a curiosidade de pesquisar a origem da celebração, então decidi pesquisar e compartilhar com vocês o que eu achei, pois ROCK não é apenas um estilo musical com várias vertentes, mas um estilo, filosofia de vida! Liberdade e Expressão pra mim são as bases dele. 
Eu sempre ouvia nas rádio rock que escutava "hoje, 13/7 é dia do rock" e celebrava ouvindo a programação que nesse dia era mais diversificada.
Como deveria ser, a data que é apenas comemorada no Brasil, nasceu de um mega evento o LiveAid realizado em 13/07/1985, trinta anos atrás, que tinha por objetivo arrecadar fundos e assim ajudar os famintos da Etiópia. Sonho com o dia em que veremos  grandes festivais como este em favor dos mais necessitados, mas isso é história pra outro post. E olha que máximo, 13/7 também é a data, 13/07/1962, de formação do Rolling Stones


Queen no Wembley :





O evento foi organizado por por Bob Geldof, compositor, humanista e vocal da banda BoomTown Rats e Midge Ure (após assistir um documentário sobre a fome na Etiópia, no qual mostrava pessoas em condições subumanas, sem força até para espantar as moscas do  próprio corpo). Os shows rolaram em: Londres e Filadélfia, . A transmissão foi realizada pela BBC para MAIS DE 140 países. 


As apresentações tiveram início ao meio dia em Londres, tendo o Status Quo iniciado o evento. 
O dia ficou na história e muita gente acabou indo junto, esse foi o caso do ex- integrante do Gênesis, Phil Collins. 


Ele foi o único artista a apresentar na edição inglesa e americana do Live Aid. O músico tocou duas músicas e fez dueto com Sting, no estádio de Wembley. Em seguida, viajou para Filadélfia de Concorde e tocou novamente as mesmas canções.


Em sua totalidade, foram mais de 16 horas de música, nas quais mais de 60 artistas se uniram e se apresentaram. Confira abaixo, a lista de artistas e bandas que fizeram história no dia 13 de julho de 85, na ordem em que tocaram no festival.

Show no JFK, Filadélfia:


Bernard Watson - Joan Baez - The Hooters
The Four Tops - Billy Ocean - Black Sabbath - Run DMC - Rick Springfield
REO Speedwagon - Crosby, Stills e Nash
Judas Priest - Bryan Adams - Beach Boys
George Thorogood & the Destroyers (com Bo Diddley & Albert Collins) - Simple Minds - The Pretenders - Santana (e Pat Metheny) - Ashford & Simpson e Teddy Pendergrass - Madonna - Tom Petty
Kenny Loggins - The Cars - 
Neil Young
Power Station - Thompson Twins (e Madonna) -  Eric Clapton - Phil Collins - Robert Plant, Jimmy Page & John Paul Jones
Mathilde's Massacre  - Foto: Reprodução/Facebook
Duran Duran
Patti LaBelle - Hall & Oates (com Eddie Kendricks & David Ruffin)
Mick Jagger (e Tina Turner) - Bob Dylan, Keith Richards e Ron W

Show em  Wembley

Status Quo - Style Council
Boomtown Rats - Adam Ant - Ultravox - Spandau Ballet
Elvis Costello - Nik Kershaw
Sade - Sting - Phil Collins (e Sting)
Howard Jones - Bryan Ferry
Paul Young (e Alison Moyet)
U2 - Dire Straits (e Sting)
Queen - David Bowie
The Who - Elton John (com Kiki Dee e Wham) - Freddie Mercury e Brian May  - Paul McCartney 

                                                                                                                


Achei um artigo interessante da Folha que sugere dez datas alternativas para a comemoração deste dia, quem quiser conferir é só ler aqui.                 
                       
Algumas canções foram lançadas para arrecadar fundos para a causa maior do Live Aid: o combate à fome que assolava a África. Mas a grande canção, que é lembrada até hoje como o símbolo dessa luta é “We Are The World”, composta por Michael Jackson e Lionel Richie, que contou com a participação de grandes nomes da música pop/rock como Cyndi Lauper, Tina Turner, Diana Ross e Stevie Wonder.




Relembrando alguns dos melhores momentos, para aqueles não nascidos na época ou pequenos demais pra se ligar em música:

Black Sabbath


Paul McCartney



Judas Priest



Led Zeppelin com Stairway To Heaven:



                                                                                           
  Tina Turner & Mick Jagger                            




The Who



George Thorogood & The Destroyers






David Bowie 


Queen & Annie Lennox & David Bowie



The Pretenders



Status Quo


Dire Straits


Beach Boys




Se você chegou até aqui parabéns, realmente você tem uma metal love story com o ROCK! Eu ainda teria colocado mais vídeos, mas, eu esgotaria o material pra outros anos kkkk. Não seria ótimo ver isso de novo no mundo? Imagina se o rock In Rio fizesse isso! Mas acho que o difícil mesmo seria encontrar "astros do rock" dispostos a fazer isso, dizem as más línguas que o Bruce Springsteen que era o tal na época não aceitou participar, e acredito que pouquíssimos topariam isso hoje em dia, mas não custa nada sonhar né! Sonhar com um rock mais social, engajado como o rock brazuca dos anos 80, mas de novo, isso é assunto pra outro post.










Beijões Queen Size,

Claudia Rocha GorDivah

domingo, 12 de julho de 2015

Deixem minha calvície em paz: sobre opressão estética e financiamento de pesquisas


                                                                                                            Por Hugo Sousa da Fonseca


Zymo HSOR, Minoxidil, Finasterida, 17 Alfa Estradiol, Fitoterápicos, Vitaminas e minerais, Xampu de Cetoconazol, Gel FF, Revivogen, Auxina, L-Carnitina. Junto às inúmeras simpatias mais empíricas, eis o rol de indicações que nós calvos sempre recebemos das pessoas. Já reparou que todo mundo tem uma saída infalível pra esse monstro que é ficar careca? Na maioria das vezes nem perguntamos nada, mas todo mundo sempre se acha responsável por não só apontar sarcasticamente uma queda de cabelo evidente, mas também por indicar algum medicamento para que ela pelo menos esteja amenizada.
Comecei a apresentar esses temerosos sintomas aos 17 anos e por isso já ouvi muita coisa desse tipo. Passei por alguns médicos, rezas das mais fiéis e uma coisa me chocava: as inconvenientes pessoas que me abordavam estavam sempre mais preocupadas com esse “problema” do que eu mesmo. Aliado a isso, um bombardeamento de campanhas publicitárias me deixava numa saia-justa enorme, tentando me fazer crer que havia algo de muito errado comigo.
Iniciei alguns tratamentos e nunca entendi a real necessidade de ingerir aqueles remédios que até os médicos afirmam: não vão resolver porra nenhuma. Talvez algumas piadinhas e comentários ofensivos me fizessem naturalizar minimamente aquela rotina, pois a resposta mais óbvia à zoação é a tentativa de sair da condição de pessoa calva. Mas o fato é que nunca refleti seriamente sobre a necessidade de tamanhos gastos em uma droga que deveria me fazer alguém melhor(?). Eu pulava alguns dias, me esquecia de tomar o bendito remédio, até tentava cotidianizar aquela preocupação, mas às vezes eu fracassava.
Mais uma vez, a sensação era de que havia algo de muito errado comigo porque ao meu redor o medo da calvície era sempre um assunto pautadíssimo. Assim, por mais que eu resistisse, esse medo também me molda(va). Enquanto escrevia esse texto, numa folga entre uma frase e outra, meu facebook sugere um produto através da seguinte manchete: Produto que Fortalece o Cabelo e Acelera o Crescimento em 350% Chega Ao Brasil¹. No anúncio, a seguinte introdução: “Apesar do dizer “é dos carecas que elas gostam mais”, uma pesquisa na inglaterra confirmou que 76% das mulheres entre 25 e 40 anos preferem um homem com cabelo à um careca.”  Sem aprofundar na problematização da forma cis-sexista e heteronormativa com que a propaganda trata atração sexual e amorosa, é risível uma pesquisa com resultados tão óbvios. A ideia é forçar a venda de um produto, colocando alguns números para dar alguma credibilidade.
A queda de cabelo é vendida como uma situação que te deixa mais feio, menos charmoso, menos atraente e toda essa lavagem cerebral acaba estruturando a forma como lidamos com o nosso próprio corpo. É torturante ver fotos expostas com tamanho sensacionalismo, que colocam sempre um Brad Pitt em oposição a um calvo, naquele formato Antes e Depois. Os remédios cumpririam a função de inclusão no padrão de beleza. A gente se sente mal e, obviamente, esses 76% de mulheres que “preferem” homens com cabelos também passam pelo mesmo processo simbólico.
É importante observar que há muito tempo a militância dos diversos movimentos negros organizados problematiza a relação entre cabelo e identificação com o próprio corpo. A opressão pelos cabelos no caso da negritude se dá num nível maior de complexidade, é reflexo de uma opressão estruturante da nossa sociedade, mas podemos aprender com algumas reflexões já feitas pra tentar entender como se dá o processo de auto-estima de corpos que desviam do padrão esteticamente aceito pela sociedade. Minha intenção não é fazer uma crítica simplista às pessoas que fazem tratamento para calvície porque não lidam bem com ela. Eu sei como é foda! Um último texto² que vi no Blogueiras Negras trazia um parágrafo que traduz o que eu quero dizer:
Eu concordo e defendo a bandeira de que o corpo é seu e de que você tem o direito de fazer o que quiser com ele, mas, por favor, reflita antes de tudo: O que você tem feito é por que você quer? Se você quer, o que te motiva a isso? Se no final, a resposta te levar a um padrão de opressão, tá tudo errado. Acredito que o mesmo vale pra quem tem o cabelo liso ou encaracolado e quer a todo custo “baixar” o volume. Quem foi que te disse que o volume precisa ser baixo? O alto é muito mais divertido. Não acredite que você precisa recorrer a produtos esdrúxulos periodicamente pra ter um cabelo legal. O padrão racista adotado na indústria cosmética não quer que você resista ou perceba o quanto ela oprime a nossa identidade.
Esse é o ponto: enquanto nos mutilamos, não apenas fisicamente, a indústria cosmética vai se beneficiando; enquanto a imagem do cabelo afro é destruída a $alvação do alisamento vem por um preço bem caro. É impressionante o espaço que pesquisas de alisamento, de combate à calvície e também de emagrecimento têm hoje não apenas na publicidade, mas no próprio processo de fomento a pesquisas. Parece meio clichê de esquerda dizer, mas não há como não observar: a ciência de hoje tem violentado corpos, porque está envolvida exclusivamente com as demandas do mercado. Não foi nenhum comunista que alertou recentemente, foi Bill Gates: o capitalismo significa que há muito mais pesquisa sobre a calvície masculina do que em doenças como malária, que afetam majoritariamente as pessoas mais pobres. Ele ainda acrescenta:  “A vacina contra a malária é a maior necessidade. Mas quase não tem financiamento. Mas se você está trabalhando com a calvície masculina ou outras coisas você pode conseguir mais recursos para pesquisa por causa da voz que tem no mercado, mais que algo como a malária”.
Nesse sentido, é urgente que questionemos a que(m) tem servido esse ~conhecimento~ produzido nos laboratórios. Nas Universidades, essa lógica de mercado ainda exerce influência absurda frente às/aos pesquisadoras/es, secundarizando inúmeros experimentos comprometidos com problemas concretos da sociedade. Públicas ou privadas as Universidades devem estimular processos de mudança social e se referenciar na realidade a cada página escrita ou conta feita.
A educação no Brasil é uma história de privilégios, de manutenção de interesses dominantes: é hora de fazer diferente. A ciência tem responsabilidade social e por isso não é aceitável que as necessidades humanas sejam moeda de troca, instrumento de lucro. É bandeira histórica do Movimento Estudantil a reivindicação por financiamento público de pesquisa nas Universidades, como forma de superação dessa ingerência do mercado na produção acadêmica. Esse grito discente por liberdade na academia representa uma concepção mais ampla de projeto de sociedade, mas também visa combater opressões diárias que acontecem. Priorizar o mercado é inviabilizar que o ~progresso~ da ciência signifique um avanço pras as PESSOAS. Financiar o tratamento da calvície é um efeito simbólico violento sobre os calvos, mas também é uma resposta omissa frente as pessoas que estão morrendo por doenças pouco pesquisadas/lucrativas.
A ciência mercantilizada de hoje em dia me vê como alguém que merece muita atenção – preocupação que parece se estender às pessoas como um todo – e com esse texto eu quero dizer: deixem minha calvície em paz, porque não sou obrigado a consumir algo só porque vocês julgam ser importante pra mim. Eu estou bem, mas muita gente não está! Se falar em ciência é estudar a vida, por que não nos preocupamos com quem está morrendo?


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Beijões Queen Size,

Claudia Rocha GorDivah

sábado, 11 de julho de 2015

Jovem Sofre Ataque Na Internet Por Causa Do Peso Do Namorado

Foto do casal foi alvo de comentários preconceituosos Foto: Reprodução/Facebook
Ashley Stevens, de 21 anos, não imaginava que uma foto com o namorado poderia causar tanta controvérsia. A americana de Georgia postou uma fotografia em que aparece segurando um buquê ao lado de Christopher, de 21. Em uma festa de casamento, eles fizeram graça com o fato de ela ter pego o arranjo de flores. Ao postar nas redes sociais a foto, ela recebeu diversas críticas pelo fato de o namoro dela estar acima do peso.
No lugar da pessoas comentarem a cara engraçada que Christopher faz com a possibilidade do casamento, os internautas só falavam sobre o físico do rapaz. E os comentários ofensivos dominaram a página de Ashley. "Esse gordo deveria estar feliz de se casar com uma gostosa", escreveu um usuário. "Se eu fosse como ele, e namorasse ela, eu casaria rapidinho", postou outro. "Case com ela. Você nunca irá encontrar nada melhor", avisou mais um internauta. "O namorado dela está escondido atrás daquele gordo e retardado", comentou uma pessoa.

Os dois estão juntos há mais de 2 anos Foto: Reprodução/Facebook
Ashley ficou horrorizada com os comentários preconceituosos. Em sua página, ela saiu em defesa do namorado. "Deixa eu dizer para vocês: eu ganhei a sorte grande com o Christopher. Ele pode não ter o abdome sarado que o mundo diz que as garotas querem num homem, mas, de verdade, isso realmente importa quando você está tentando encontrar alguém que você quer passar o resto da sua vida? Ele é tão atencioso e paciente, ele sempre me mostra o quanto me ama nas pequenas coisas. Ele é o meu melhor amigo. Eu o amo por ele ser quem é. E ele me ama por eu ser quem sou. Compreensão, amor... Algo difícil de encontrar nesses dias", postou a jovem, que finalizou: "Deus sabe o desejo do meu coração e me abençoou com o Christopher".

Ashley defendeu o namorado nas redes sociais Foto: Reprodução/Facebook
Em entrevista à revista People, Christopher disse que, apesar dos comentários maldosos, não ficou abatido. Ele simplesmente riu da ignorância das pessoas que quiseram atacá-lo. Ele e Ashley estão juntos há dois anos e meio. O casal frequenta a mesma faculdade no Colorado, nos Estados Unidos. Sobre subir ao altar com a namorada, Christopher diz que eles vão esperar mais algum tempo até finalizar os estudos.




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Beijões Queen Size,

Claudia Rocha GorDivah

Aceitação X Autoestima



" Oi Kcal tudo bem? Primeiramente parabéns pela sua história de vida! Vamos lá rs Sou gordinha desde pequena.. na adolescência sofri bastante preconceito pelo fato "dos garotos ficarem com as magrinhas por causa de influência dos amigos" mas graças a Deus essa fase passou... minha segunda pergunta é mesmo me aceitando... o que faço pra me aceitar mais? Como disse sempre fui gordinha, mas a barriguinha só crescendo e os 3 digitos na balança vem me assustando rs Desde já agradeço pela atenção e aguardo sua resposta! Bjs "

Obrigada é realmente um história e tanto né! Eu acho que pra começar podemos trocar o" me aceitar" por "reaprender a me amar". Aqui no ocidente é bizarro como a cultura de odiar o próprio corpo, idolatrar e cultuar a si mesmo nos é ensinado desde que nos entendemos por gente. No oriente, pra uma grande parcela, isto é um conceito que não faz o menor sentido, o que é verdade se pararmos pra pensar bem sobre isso. O primeiro passo você já deu e por aqui o espaço ser limitado demais, vou me concentrar nele, mas te peço que nos acompanhe no YouTube, páginas e Blog pois o assunto é desenvolvido lá em diversos tipos de materiais. Para amar, você precisa conhecer certo? E não se basear na percepção, opinião e preconceito dos outros com relação a você.




 É como se você se enxergasse como se olhasse para uma foto de alguém com filtro, sendo que esse filtro foi colocado pelo preconceito e cultura do ódio da sociedade. Você precisa parar de olhar pra essa foto, imagem montada pelos outros e começar a olhar pra si mesma de verdade, se conhecer de novo, reconectar consigo mesma, sua essência, quem você realmente é e depois começar a olhar pro seu exterior, pois autoestima, amor próprio, vem de dentro, do reconhecimento do valor, boas qualidades que você tem e não simplesmente por se achar bonita por fora, mas principalmente por dentro. Acho que é um bom ponto de partida e que deve ir com calma, no seu próprio ritmo, mas sem desistir, vivendo um dia, etapa por vez, sem ansiedade, com calma e paciência. Desejo que você seja firme e não desista dessa jornada. E precisando, conte comigo viu =)

Lembre-se:

"Onde há uma vontade, há um caminho"



Tem vídeo novo no ar:





Beijões Queen Size,

Claudia Rocha GorDivah


sexta-feira, 10 de julho de 2015

TAG NOVA! Gafes Gordofóbicas




E surgiu a ideia pra uma nova TAG lá no canal ao conversar com uma seguidora que virou amiga já. Nessa tag eu vou conversar com vocês sobre aqueles momentos embaraçosos que as pessoas acham que tem o direito de nos fazer passar por termos um corpo diferente do delas. Esse é o primeiro vídeo desta tag, que já tem a continuação gravada.

Inscreva-se lá e fique sabendo quando ela irá ao ar: Canal GorDivah





Beijões Queen Size,

Claudia Rocha GorDivah

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Amor Próprio - GorDivah Responde



Neste GorDivah Responde eu respondo e comento sobre a necessidade de todos cuidarem de sua autoestima, independente do seu porte físico. Infelizmente a cultura ocidental alimenta o comportamento de "ódio a si mesmo", sentimento de inadequação e baixa autoestima, afinal, na cabeça deles, o que seria de grande parte da indústria cosmética se as mulheres se amassem, não é mesmo?
Assista, comente e envie sua pergunta para o nosso Ask clicando aqui.






Beijões Queen Size,

Claudia Rocha GorDivah

Cantora húngara recria macacão nude de Britney Spears para lançar single

Com 165 quilos, Snowflake fez um figurino transparente repleto de cristais para se lançar
A cantora húngara Snowflake não quis nem saber de preconceito e decidiu recriar o icônico macacão de tule cor da pele salpicado com cristais usado por Britney Spears no clipe de Toxic para lançar seu primeiro single, My Mission Is You. "Acho que eu pareço a Britney depois que ela tiver o 15º filho", ri.

Snowflake (Foto: Reprodução)


Com 34 anos e 165 quilos, a loira platinada disse ter aumentado seu número de fãs consideravelmente desde a publicação do videoclipe. "Recebi algumas cartas bem estranhas desde que ele saiu. Bastante pedido de casamento, alguns bizarros, e muitos rapazes e garotas queridos", disse ao Daily Mail. "Também vi muitos comentários hostis e horrorosos, mas sei que pode ser chocante para algumas pessoas".

Na dúvida? Então assista ao clipe da música de Snowflake logo abaixo!





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Beijões Queen Size,

Claudia Rocha GorDivah

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Gorda Náo É Uma Palavra Ruim

Há um tempo venho tentando problematizar isso aqui pois, vejo muitas pessoas fazendo um pouco de confusão de opressões que dizem respeito à estética com gordofobia.

Vou explicar: É porque às vezes encontro essas mulheres maravilhosas que dizem sofrer gordofobia pois não conseguem comprar roupas do seu tamanho, se sentem feias, não são aceitas em diversas ocasiões, e etc.
Muitas vezes, olho pra essas mulheres e vejo que afinal de contas, elas não são gordas. Então o que faz elas se sentirem assim?
Isso mesmo: a opressão estética! E porque ela é confundida com gordofobia?
Ora, mulheres que não estão no padrão, automaticamente são taxadas de tudo quanto é coisa; pois para cada milímetro do corpo feminino, há um padrão estético ideal, até quando pensamos em nossas partes íntimas.

Quando entramos na questão dos corpos fora do padrão, na maioria das vezes vemos a imagem de uma pessoa gorda, certo? O negócio é tão louco, que muitas meninas que apenas têm um culote aqui, outro ali, um quadril mais avantajado ou algo do tipo, já se sentem gordas mas não são!
Quem as faz sentir assim? Ela novamente, a opressão estética!
Mas como diferenciar opressão estética de gordofobia?
Bom, tem muitas questões que levam uma pessoa GORDA à sofrer gordofobia, por exemplo:
- Andar no transporte público e não caber nos assentos/ não passar na catraca/ pessoas preferem ficar em pé do que sentar ao seu lado. (Escrevi um texto sobre isso já, se quiser dar uma conferida clique aqui);

- Sofrer violência gratuita em TODOS os locais (públicos e privados), de gente próxima ou completos estranhos…é como se o formato do seu corpo fosse um assunto de interesse geral da nação; mas os seus sentimentos não né?

- Ser diagnosticada instantaneamente ao entrar em um consultório médico, apenas pela sua aparência (emagreça primeiro, depois vemos o que você tem);

- Já que toquei no assunto saúde, preciso dizer: alguém já parou pra pensar em quantas cirurgias bariátricas e partos cesáreos foram feitos apenas pelo fato da pessoa ser gorda? Quantas anestesias gerais já foram aplicadas em pessoas gordas sem a menor necessidade, causando um risco maior à saúde dessas pessoas?

Bom, eu poderia continuar listando esses motivos aqui mas pra isso já tem o blog e a página no facebook, onde sempre conversamos sobre isso.
Mas o fato é que: existe uma diferença ABISMAL do que é SE SENTIR GORDA e de fato SER.
Existem questões OCUPACIONAIS envolvidas entendem?
A opressão estética existe para todas nós MULHERES que vivemos em uma sociedade altamente misógina, que exclui o tempo todo os nossos corpos, nossas vozes e vivências. Mas isso não quer dizer que somos todas iguais, que podemos usar das mesmas pautas para nos empoderar. Não, não podemos.
A luta anti-gordofobia NÃO É BAGUNÇA.

Divine no filme “Pink Flamingos” (1972, John Waters)

Se você se sente gorda, sofre por ter uns quilos a mais, eu entendo você, de verdade! E acho que o bodypositive, corpos positivos, é uma boa resposta para isso. O auto amor de qualquer mulher para si mesma é revolucionário!

MAS PELO AMOR DA DEUSA! Não silenciem mulheres que REALMENTE sofrem com isso, somos reais, nossas pautas e nossos problemas são 100% palpáveis. Não temos a opção de um dia acordar e não nos sentirmos mais gordas, porque SOMOS entendem?
Mesmo que eu faça uma bariátrica amanhã pra não ser mais gorda, isso nunca vai mudar tudo o que vivi até hoje, e convenhamos que ter o estômago reduzido, não necessariamente irá fazer com que entremos no padrão magro certo? Mesmo que eu ficasse magra, ainda teria um pedaço de mim dilacerado, ainda teria um estômago pela metade!

(Aproveito para deixar todo o meu respeito às mulheres que passaram por este procedimento, pois longe de mim julgar os motivos que as levaram à isso, só estou problematizando algumas questões aqui!)

Acho que a questão, no final das contas é essa: respeitar o lugar de fala da sua amiga. Todas nós somos cobradas por questões como: dieta, perda de peso, alimentação, etc. Mas por favor amigas, entendam que pra quem é realmente gorda isso se expande, e muito ok?

É uma linha tênue essa da opressão estética e da Gordofobia, mas temos que começar a prestar atenção nestas questões para que não hajam desentendimentos em nossos próprios processos de empoderamento certo?

Isso tudo pra que estejamos mais unidas, pois todas nós devemos nos amar, do jeito que somos! Além disso, devemos sempre lembrar que todas temos nossas particularidades, pois não existem mulheres que apenas são gordas: existem mulheres negras, lésbicas, trans, bissexuais, pobres, faveladas, nordestinas, com algum tipo de deficiência e por aí vai! Então essa luta se agrega à outras questões que são particulares de cada uma de nós, e devemos sempre problematizar isso, mas sem silenciar outras lutas entendem?! Espero que sim! =)

Um beijão bem GORDO pra vocês migas <3

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Beijões Queen Size,

Claudia Rocha GorDivah

terça-feira, 7 de julho de 2015

Bruce Dickinson: vencer o câncer foi um "aprendizado de vida"

Falando ao BANG Showbiz no 02 Silver Clef Awards em Londres, o vocalista de 56 anos de idade explicou:

¨Quando fiquei sabendo só pensava em levar a vida adiante, e parar de desperdiçar o tempo. Hoje tenho menos tempo para pessoas que desperdiçam meu tempo. Não que eu seja impaciente, apenas hoje penso que há coisas de fato que são mais importantes. Na verdade, não houve nenhuma mudança tão grande. Não tive nenhuma grande experiência religiosa por causa disto¨.



Embora insista que não tenha passado por nenhuma ¨experiência religiosa¨, Bruce admite que hoje é um homem diferente como resultado da doença e quer fazer o melhor de si no tempo qe lhe resta.

¨O lance de sobreviver a alguém lhe dizendo que você tem 60/40 por cento de chance - na verdade eles disseram que as chances eram boas, fui no google e descobri que isto significava 60/40 por cento. Daí o resultado da biópsia mostrou que as estatísticas eram de 80/20, eu pensei, ´bem, está ainda melhor´. Então conclui que deveria seguir em frente pois só havia duas possibilidades, não valia a pena ficar pensando sobre aquilo pois é assim que é¨.

¨O que posso dizer é que o tratamento foi fantástico, os profissionais e médicos (na Inglaterra) são inacreditáveis¨.

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Nota da blogueira: Quem me acompanha sabe que tive câncer e sobrevivi e que também sou louca por este cara. E agora mais do  que nunca me identifico com ele, pois é assim que me sinto também, é preciso levar a vida adiante e parar de perder tempo com quem apenas desperdiça nosso precioso tempo.

Não tenho mais tempo para joguinhos imaturos de sedução, conquistadores de plantão, homens frouxos, moleques e quem não sabe o que quer da vida. Eu não sei quanto tempo em resta, se meses ou anos, décadas, mas sei que desejo fazer o melhor e viver da melhor maneira possível até o fim.

Eu quero tudo e quero agora, por inteiro, não pela metade ou em partes. Se você não sabe o que quer, quem quer, não desperdice meu precioso tempo. E não reclame quando eu sair pela porta, pois é assim que eu sou agora: ou tenho por inteiro ou não tenho nada!
Ou você sai ou entra, ficar parado na porta é que não dá né!






Beijões Queen Size,

Claudia Rocha GorDivah



sábado, 4 de julho de 2015

Raivosos Online


Uma coisa me intrigou bastante nos últimos dias, tanta intolerância, ódio e até mesmo pessoas desfazendo amizades virtuais por conta de pensamentos contrários aos seus. E não estou aqui criticando quem agiu assim, cada um sabe de si, mas isso me fez refletir e muito! Eu descobri porque recebemos tanto ódio de quem acha que gordos não deveriam existir, porque as pessoas estão assim online, elas odeiam tudo e todos que são diferentes delas. Não há tolerância, respeito na consciência da pessoa que está online e está explodindo de frustrações e ódio.

Alguns anos atrás, numa dessas dinâmicas da vida, ao ser solicitada para falar uma frase qualquer, disse: "O homem nasce mau, a sociedade é que o inibe" e as pessoas me olharam assim como se eu tivesse dito "Oi eu como criancinhas no café da manhã".E me rebateram que não o ser humano é maravilhoso e blás. E eu não consigo ver isso, pois quando os outros estão vendo essas pessoas que parecem ter nascido más agem de um dia mais ou menos  aceitável e quando ninguém está vigiando fisicamente, presente em carne e osso, agem de outro cruel e ás vezes criminoso.



É horrível o que digo, sim é. E me assusta ver que online é isso mesmo que acontece, as pessoas agem como se fosse normal falar, ofender, atacar de modo  obsessivo compulsivo os outros por não serem iguais ao agressor ou pensarem de modo diferente do seu. Parecem crianças mimadas, birrentas com psicopatia, capazes das maiores atrocidades sem sentir remorso algum, ter empatia ou compaixão. E não adianta tentar argumentar, debater de modo saudável com essas pessoas, é pura perda de tempo. Muitas são doentes mesmo e agem assim porque precisam desesperadamente chamar a atenção para si mesmas, incomodar, irritar outras pessoas, humilhar e ridicularizar, é desperdício de energia tentar dialogar com gente assim.

Eu tô numa fase offline, focando numas questões da vida  real, meu trabalho online continua com a ajuda de amigos, mas eu estou até dia 7/7 pelo menos, mais focada no mundo lá fora. Não tô com humor e vontade pra internet e tanto ódio gratuito. Os vídeos e posts continuarão e por falar nisso tem vídeo novo lá no canal GorDivah no YouTube hein povo. 
Espero vocês por lá.






Beijões Queen Size,

Claudia Rocha GorDivah

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Familiar Gordofóbico - GorDivah Responde



Pergunta recebida lá no Ask:


Eu não tenho ninguém assim na minha família que tenha coragem de fazer isso comigo, porque na certa eu mandaria a pessoa guardar o presentinho pra si mesmo e tentar trocar por bom senso, respeito na loja onde ela comprou. Precisamos nos impor sabe Mauro, mesmo sendo família, essa opressão, essa ditadura, essa gordofobia não é aceitável, não se cale! Reaja!

Sei que muitas pessoas ficam intimidadas com familiares, mas, se a pessoa não tem noção de respeito, limites e que a opinião dela sobre nosso corpo é desnecessária, uma agressão que pode levar a sérias consequências psicológicas, emocionais, transtornos, depressão, distúrbios alimentares, elas pensariam duas vezes.
É de suma importância que vocês não engulam preconceito de ninguém, NINGUÉM mesmo! nenhuma pessoa tem o direito de te julgar ou fazer com que você se sinta mal consigo mesmo por qualquer motivo que seja. Ser gordo não é crime, gordofobia é. E esse papinho furado de saúde e peso é tão, mas tão ultrapassado, tão sem fundamento, tão forçado que não cola mais. 

Estar gordo não significa obrigatoriamente ser doente. Mas atormentar outra pessoa por conta do físico que possui, é sem sombra de dúvida DOENTIO! Esse comportamento abusivo não é aceitável, seja você quem for, você não tem o direito de criticar gordos. Com o argumento de saúde física, você acaba prejudicando a saúde emocional, psicológica de muitos gordos. Já parou pra pensar nisso?
Em vez de humilhar gordos, vá ajudar alguém, canalize sua energia de modo positivo para se tornar uma pessoa melhor, mais empática, compreensiva, em vez de querer mudar os outros olhe pra dentro de si mesma e veja o que você pode fazer por si mesma para ser uma pessoa melhor, menos fútil, menos ditadora, menos sem noção.
É cruel e incoerente alguém nos chamar de doentes e depois nos atacar com violência. Se no seu pensamento "nós somos doentes" e você nos ataca por sermos doentes, isso faz de você alguém saudável? Creio que não. Vá se tratar antes de atacar gordos =))) 
A humanidade agradece!

Tem vídeo novo no ar justamente sobre isso, GAFES GORDOFÓBICAS:








quarta-feira, 1 de julho de 2015

Roleta: A Inimiga Mortal!



Inscreva-se em nosso canal:

https://www.youtube.com/user/gordivahnoar/videos


Que a Força esteja conosco!


Ditadura Plus Size - GorDivah Responde


Pergunta recebida lá no Ask:

"Por que o mundo plus size vive numa ditadura?‎"

Porque não querem aceitar gordos, a proposta nunca foi atender ou garantir representatividade ao público gordo. Eles querem associar a moda deles plus size apenas às pessoas fora do padrão fashion 38.

 Mas como as clientes gordas estão começando a cobrar, se empoderar, aqui no Brasil as marcas seguem na contra-mão do mundo, usam modelos cheias de procedimentos cirúrgicos, estéticos e as contratam diretamente por um cachê mais baixo do que se contratasse através da agência da modelo. O problema maior é que muitas pessoas do mundo plus acham que devem falar de emagrecimento, denegrir magras, e só focam em moda, sem uma ideologia, ativismo mesmo como vemos lá fora. Aí as marcas e paginas e blogs de pessoas que não se aceitam gordas, e vomitam regras e mais regras ganham força, pois todo mundo se acha gordo sem ser e odeia os gordos de verdade, obesos, etc... 

Aí surge essa ditadura caótica que vemos. Muita futilidade, coisas superficiais, gordofobia velada, disfarçada de preocupação com saúde física que só detona a saúde psicológica e emocional de muita gente.











Beijões Queen Size,

Claudia Rocha GorDivah

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Ódio Não Cessa Com Ódio


Eu descobri esse canal Buda Virtual há pouco tempo e independente de sua religião ou crença, acredito que há muito ali que pode ser útil para todos que buscam evoluir, se conhecer melhor, reconectar-se consigo mesmo, conhecer melhor suas emoções e frustrações.

Como vocês sabem, quem acompanha lá no facebook sabe que estou num período meio offline, seguindo no piloto automático, mas, os trabalhos online continuam, através de posts programados, auxílio de outros e material já gravado e editado.

Seja qual for o momento de sua vida que esteja vivendo, este canal poderá ser útil para apontar uma nova direção ou reflexão sobre como tem se comportado com relação a si mesmo, suas emoções e o mundo ao redor, quem quiser em acompanhar nessa viagem, seja bem vindo! E não, eu não sou budista, mas isso não em impede de querer aprender algo de novo com quem é budista.





Beijões Queen Size,

Claudia Rocha GorDivah