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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Blogueira Gordativista Cria Hashtag Body Positive Que Vai Parar Na Capa Da Revista Boa Forma - Mas Eles Não Sacaram o Que É Body Positive



Pois é isso mesmo que leram, a revista no mês de Novembro teve três capas, veja a foto abaixo reproduzida a partir do site da revista, eu não estou vendo corpo fora do padrão ali ou corpos com padrões  diferentes, esse é o primeiro ponto.

Segundo ponto, está escrito que a revista apresenta "novidades em alimentação saudável e exercícios certos para lapidar o corpo - tudo embasado por pesquisas e com consultoria dos melhores experts do país.

Terceiro ponto usar corpos dentro do mesmo padrão como se fossem diferentes e fora dos padrões para lançar uma campanha que TERIA como objetivo incentivar "SUAS LEITORAS A ACEITAREM SEU CORPO, E APROVEITAREM UM VERÃO SEM PADRÃO" - Oi?!!!!!


Foto Reprodução Internet


GENTEEEEEEEE como asssim?!!! Que os Siths segurem essa Lady Sith aqui porque assim não dá né. você vai e cria uma coisa para empoderar a mulherada e vê isso ser usado para oprimir esteticamente uma multidão de mulheres e também deturpar completamente o significado, sentido de incentivar as mulheres a amarem seus corpos. Não é com gordofobia e opressão estética que se faz isso e simm desconstruindo preconceitos e padrões inatingíveis, esclarecendo que os corpos photoshopados idolatrados nas bancas são irrreais, fruto na maioria dos casos de tratamentos estéticos carérrimos, intervenções cirúrgicas e cargas de exercícios físicos surreais e ainda assim rola edição de foto, photoshop.......

Santa Madre Gorda me  amarrota porque tô passada com essa mancada! E além de tudo por que colocaram a Gaby Amarantos de cropped com MANGA COMPRIDA, porque aquela peça de cima não é parte de biquíni e quem vai pra praia com "BIQUÍNI DE MANGA COMPRIDA"?!!!

Mas agora vamos falr de coisas boas e um verão sem padrão de verdade! Convido todas vocês a participarem nas redes sociais, principalmente instagram, usando as hashtags #VerãoSemPadrão #GordasMaravilhosas e #GorDivah para celebrarmos e inspiramos realmente as mulheres a abraçarem seus corpos como são, vestirem sua roupa de praia e curtir de fato e de verdade, sem nóias, neuras, opressão estética e gordofobia, um lindo e gordo e livre  #VerãoSEMPadrão





Façam como a Nanda e participem também!







Uma foto publicada por BlogGorDivahGordasMaravilhosas (@gordivah) em














Beijões Gordos,

Claudia Rocha GorDivah
Snap: gordivah

domingo, 27 de novembro de 2016

"Odeio Ver Gordas Dançando"

Não importa qual seja o seu estilo, seu ritmo.
Você pode dançar e curtir o Som e vestir o Estilo que quiser!!!
A sua moda a sua coreografia quem faz é você.
A tendência, o ritmo para SUA vida quem escolhe é você!





Nossa  dancinha para o @donthatetheshake e você tá convidadx também para participar!
Este vídeo também tem tempo , a muminha aqui achou no sarcófago e resolveu postar também pra entrar no clima de sexta.
Vem conosco pra esta festa #bodypositive que está rolando no instagram ♥  Chega de ter vergonha do seu corpo e da maneira como ele se movimenta. Chega de ter vergonha dos detalhes do seu corpo! Liberte-se!! Dance livremente como quiser, a pista de dança é toda sua(e o mundo também)♥
Ser #bodypositive é construir uma autoimagem corporal positiva, é ter uma imagem positiva sobre seu próprio corpo e todos os corpos também, é ter uma atitude corporal positiva em relação a si e aos outros, entender que todos os corpos são lindos e dignos de amor e que merecem ser celebrados e é nesse espírito que eu decidi me juntar a tantas outras mulheres na TAG maravilhosa empoderadora #DontHateTheShake para inspirar quem sabe tantas outras mulheres maravilhosas aqui no Brasil também como fui inspirada pelas moças que criaram este movimento que é uma verdadeira festa dançante body positive!
Vem conosco dançar sem neura, livre, como queiser, no seu estilo musical preferido, divirta-se, ame-se, liberte-se, empodere-se!












Beijões Gordos,

Claudia Rocha GorDivah
Snap: gordivah

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Imagem Corporal: Como Ajudar Seu Filho a Viver em Harmonia Com Seu Próprio Corpo

Foto: Meg Gaiger/Harpyimages

Nenhuma criança cresce se depreciando e com uma imagem negativa a respeito de si própria. Entretanto, a formação de uma auto-imagem negativa pode germinar a partir de relações disfuncionais desde a infância.  Uma mãe que não acalenta seu filho com afeto e não atende as necessidades vitais dele, pode proporcionar repetidas experiências angustiantes.  Críticas freqüentes e olhares pejorativos para o corpo do filho podem marcar a auto imagem da criança de forma negativa.

Na cultura em que vivemos, o corpo é visto como objeto mercadológico, não existe lugar para a feiúra, nem para a gordura.  Paga-se qualquer preço para chegar perto do padrão de beleza imposto pela mídia, submetendo o corpo a cirurgias, tratamentos estéticos, medicações e muitos suplementos.  Estudos apontam que a mídia promove distúrbios de imagem corporal. Modelos e  atrizes vêm se tornando mais magras ao longo das décadas  e indivíduos reportam terem aprendido técnicas não-saudáveis de controle de peso (indução de vômitos, exercícios físicos rigorosos, dietas drásticas) através dos veículos de comunicação.

Menos de 5% da população tem possibilidades genéticas de alcançar padrões de beleza tão extremos.   Este contexto contemporâneo acaba favorecendo uma enorme insatisfação em relação ao próprio corpo. Os transtornos psiquiátricos relacionados a distorção da imagem corporal são marcados por elevado grau de sofrimento físico e psíquico, associado a perdas sociais e ocupacionais significativas além de produzirem comportamentos danosos para a saúde física do paciente.

Patologias como anorexia nervosa, bulimia nervosa e dismorfia muscular vêm aumentando drasticamente nas últimas décadas. O Brasil é o segundo país com o maior número de cirurgias plásticas realizadas no mundo, e é o campeão no consumo diário de moderadores de apetite. Essa excessiva  preocupação com o peso e forma do corpo está aparecendo cada vez mais cedo na vida das crianças e adolescentes que podem pagar um preço muito alto por isso.

O Que é Imagem Corporal?

A Imagem Corporal foi conceituada como a visão interna tridimensional que temos do nosso corpo, ou seja, a imagem do próprio corpo formada em nossa mente.  Sabe-se que essa imagem engloba não só aspectos perceptivos, como também afetivos, sociais, culturais e comportamentais.  Como o indivíduo se sente em relação a ele, o modo como se move, como experimenta e se relaciona com suas sensações corporais e as mensagens que recebe a respeito de si. A imagem corporal se desenvolve desde o início da vida e está sempre se transformando, está também relacionada com o conceito que temos de nós mesmos e com nossa auto-estima.

Como se forma nossa Imagem Corporal?

No início da vida, o bebê não tem a noção de ser alguém  separado da mãe . Vivencia suas experiências através de sensações  corporais através das primeiras vivências com a alimentação e cuidados maternos.  A figura materna tem fundamental importância na maneira como a criança vai se percebendo; através do contato mútuo e do atendimento ou não das necessidades básicas, mãe e criança vão construindo experiências prazerosas e desprazerosas.  Por volta dos 18 meses a criança estabelece em sua mente uma noção de ser alguém diferente da mãe, e passa a ser capaz de se reconhecer no espelho.  Neste momento, se consolida o senso de identidade estabelecido a partir de uma representação mental do corpo.

Como a mãe ou o cuidador podem ajudar a promover uma imagem corporal positiva no início da vida?

A figura materna deve ser uma presença que ofereça segurança e afeto no cuidado do bebê. É muito importante que desde cedo a mãe tente reconhecer as necessidades da criança. Um exemplo é tentar discriminar os diversos choros do filho atendendo a eles adequadamente, dando alimento no momento da fome, coberta no choro de frio. Desta maneira o cuidador vai ajudando o bebê a identificar suas sensações corporais, dando atenção aos diversos sinais que o corpo envia. Mais tarde quando estiver com fome irá procurar alimento, quando estiver cansado, irá descansar, etc.

A figura materna deve tentar evitar que a criança tenha um excesso de experiências negativas com o corpo, possibilitando a experimentação do corpo como fonte de prazer e não de angústia, olhar, tocar e cuidar do corpo da criança sempre com carinho e respeito. Nomear as partes do corpo do filho e oferecer estímulos sensoriais também ajuda na formação do esquema e consciência corporal.  Os pais devem favorecer atividades motoras e a possibilidade da criança explorar suas potencialidades, além da força física, vivenciando o corpo, seu funcionamento e todos os mecanismos que vão além de uma forma.

Na adolescência: como ajudar o jovem neste momento de mudanças físicas e psicológicas?

Antes da entrada na adolescência é importante preparar o filho para as mudanças físicas que o corpo sofrerá nesta época. Vale compartilhar suas próprias experiências e ajudá-lo a ter uma visão crítica da mídia a respeito dos padrões impostos de beleza. Valorizar o que ele tem de único e singular, e permitir que explore outros modelos diferentes do que tem em casa para buscar espontaneamente o seu próprio estilo. Este é um momento de progressiva separação dos pais, onde muitas vezes o jovem precisa ter a sensação de pertencer a algum grupo para poder existir na sua singularidade. É  aí que começam a ter seu jeito de se vestir, estilo de andar e falar típicos do grupo a que se identifica.

A adolescência representa outro marco na identidade. As mudanças físicas e pressões psicológicas impulsionam uma nova organização do esquema corporal.  Neste momento aparecem vários conflitos:
O amadurecimento físico traz mudanças expressivas nas curvas, aumento de peso, pêlos, tudo isso junto com  padrões de beleza impostos pela mídia com modelos de referência quase inatingíveis.  Logo em seguida o jovem se vê frente a escolha profissional e a fortes pressões psicológicas. Neste momento de transição, de despedida do mundo da infância e entrada no mundo adulto, o jovem que cresceu com uma identidade frágil e uma imagem corporal negativa tem maiores chances de desenvolver distúrbios alimentares, depressão ou transtornos psiquiátricos.

Doenças da Beleza: Isto existe?

A cada dia percebemos mais patologias que envolvem a questão da beleza. A incidência de transtornos alimentares praticamente dobrou nestes últimos 20 anos. Apesar de atingir predominantemente as mulheres (9 mulheres para cada  homem), a incidência entre o público masculino e infantil também tem aumentado. As crianças, mesmo não apresentando os mesmos sintomas dos jovens e adultos, já se sentem gordas e com vergonha em expor o próprio corpo. A prevalência de anorexia nervosa (AN) varia de 2% a 5% em mulheres adolescentes e adultas. Nos Estados Unidos é a terceira doença crônica mais comum entre adolescentes, só perdendo para a obesidade e a asma. Estas jovens depositam sua auto-estima no  peso e formas do corpo e apresentam uma grande dificuldade de identificar sensações corporais,  necessidades fisiológicas e estados emocionais.  Com isso, acabam se isolando socialmente e vivem em função de dietas, contagem calórica ou episódios de compulsão alimentar seguidos de comportamentos compensatórios como vômitos ou uso de laxantes. Já a Dismorfia Muscular (DISMUS) é um subtipo do transtorno Dismórfico Corporal , que se caracteriza por uma preocupação específica com o tamanho do corpo e com o desenvolvimento dos músculos. Este já é um transtorno presente quase que exclusivamente nos homens que apesar da visível hipertrofia procuram ativamente aumentar sua massa muscular através de exercício excessivos, do uso de substâncias ergogênicas e de dietas hiperprotéicas.

Comer quase nada, ficar horas em jejum, tomar anabolizantes, se mutilar, se exercitar exaustivamente, perder o prazer da alimentação, abusar de laxantes e diuréticos, tudo vale para alcançar a imagem ideal. Precisamos ajudar nossas crianças e jovens a estabelecerem uma relação mais harmoniosa com o corpo, estando atentos não só a quanto ele pesa e que formas ele tem, mas como ele funciona, o que ele sente, que desejos ele tem. Um corpo pulsante que vibra se emociona e que pode ser único e singular dentre todos os outros.

Texto elaborado a partir das seguintes referências bibliográficas:

Barros, D.D.Imagem Corporal:A descoberta de si mesmo. Hist. Cienc. saúde-Manguinhos v.12n.2Rio de Janeiro maio/ago. 2005.

Cash, T.F.;Pruzinsky,T.. Body Image-A Handbook of Theory, Research &Clinical Practice

Dunker, K.L.L.;Philippi,S.T. Hábitos e Comportamentos Alimentares de adolescentes com sintomas de anorexia nervosa.Rev.Nutr. vol 16 no1. Campinas jan/mar 2003.

Sardinha,A.;Oliveira,A.J.;Araújo,C.G.S. Dismorfia Muscular: Análise Comparativa entre um Critério Antropométrico e um Instrumento Psicológico. .Laboratório de Pânico e Respiração-Programa de Pós-Graduação em psiquiatria e saúde mental .Instituto de psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro- IPUB/UFRJ-2008

Tavares, M.C.G.C.A Imagem Corporal – Conceito e Desenvolvimento. São Paulo:Monole, 2003.



Publicado aqui



Beijões Queen Size,

Claudia Rocha GorDivah

terça-feira, 31 de março de 2015

Magda Araújo - Desabafo Queen Size, Body Positive




Recebi por inbox o depoimento da Magda e decidi incluí-lo no Desabafo pois não deixa de ser um, em tom body positive. Se quiser enviar  o seu desabafo é só entrar em contato pelo inbox da Fan page do Blog GorDivah e botar a boca no trombone. Seu desabafo será publicado no álbum Desabafo Queen Size


 Na verdade o que venho deixar não é um desabafo e sim um testemunho. Tenho 37 anos de idade, nasci com mais de 4 kilos, fui sempre gordinha desde que me conheço por gente. Vejo milhares de mulheres gordinhas se auto condenando a viverem uma vida infeliz e culpam o peso. Sempre fui a gordinha com cara de boneca, ser gorda nunca me impediu de ser feliz, altos e baixos estão na vida de qualquer pessoa seja ela gorda ou magra. Quantas vezes o menino que eu gostei não gostou de mim? Muitas. Mas isso acontecia também com minhas amigas magrinhas. Diferente era que apesar de gordinha. Sempre fui a garota que os meninos achavam divertida, boa de papo e isso sempre fez com que desde cedo eu me destaca-se no meu grupo de amigos. Namoro desde os 14 anos, tive grandes amores e dispensei muitos homens, alguns que eu não amava e outros que não mereciam o meu amor. Homem pra estar do meu lado tem que me amar por completo. Corpo, alma e coração. Assim namorei. Casei. Descasei e hoje vivo um amor pleno, tenho um filho lindo e pasmem continuo gordinha, hoje muita mais que antes. Pergunta se meu marido me troca por duas magrinhas? Não tenho vergonha de me amar, de ser amada, de ser sexy com as minhas dobrinhas, de ser ousada na cama e na vida. Homens gostam de mulheres de atitude, ser sexy é muito mais importante do que se achar bonita. Beleza o tempo leva, ser sexy é atitude e a gente leva pela vida toda. 

Beijos Guida amiga Queen Size, 






Beijões Queen Size,

Claudia Rocha GorDivah