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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Chamo de Linda, Ela Duvida - GorDivah Responde

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Quando eu disse a ela que a acho muito atraente, fisicamente mesmo, ela agiu como se não acreditasse. Sempre que digo que ela é linda, ela diz "linda onde?", "não sou, não". Só queria que ela pudesse se ver como eu vejo: linda, interessante, perfeita. :(

Infelizmente muitas de nós não conseguem mesmo enxergar a própria beleza porque todos os dias a sociedade nos diz o contrário. Suas atitudes com o tempo vão acabar ajudando a abrir a mente dela e arrancar essas décadas de preconceito da sociedade que infelizmente ainda estão gravadas dentro dela.
Tente um dia levá-la diante de um espelho e guiar a própria mão dela sobre o corpo todo, com ou sem creme pra facilitar deslizar,de olhos fechados para se concentrar no toque, perceber como é gostoso tocar um corpo como o dela e depois ou outro dia faça o mesmo e peça que ela abra os olhos e se veja como se fosse a primeira vez....é um exercício bem interessante que ajuda a pessoa a se reconectar com o próprio corpo, pois às vezes o preconceito consigo mesma é tão grande que muitas perdem a consciência do próprio corpo, constroem uma autoimagem deturpada...espero que ajude como já ajudou outras =)))
Aguardo sua próxima perguntinha!


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Beijões Queen Size,

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Gordinha e a Irmã Magra - GorDivah Responde

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Oi ... eu sou gordinha, isso não me atrapalha em nada, namoro e meu namorado me ama muito .. mas ainda me machuca muito o fato de me compararem com minha irmã mais velha que é bem magra .. mas ninguém entende que somos de pais diferentes e que meu pai era bem mais cheinho !!!

Comparação entre irmãos sempre existe e é sempre cocozal. Quando compararem dê um corte, educadamente com bom humor.

Eu responderia coisas assim:
- nosso porte é diferente assim como nossa carga genética, e soltaria mó sorrisão
- herdei o gene que garantiu a evolução e surgimento da espécie humana, a gradeça aos meus genes a sua magra existência hoje Kkkkkkkkkkkk
- nossa, vc tá sem assunto mesmo hein
- alguém acabou de perder a oportunidade de ficar calada
- é tão deselegante esse tipo de comentário.....
- é que eu puxei o melhor lado da família, o lado do meu pai Kkkkkkkkkkkkkkk
- pois é né, eu fiquei com os genes pra ser gordinha maravilhosa
- encararia a pessoa em silêncio e olharia dentro dos olhos dela, piscando em silêncio....qd perguntasse o motivo, eu soltaria: tava me perguntando como uma boca pequena pode falar uma besteira TÃO grande...
O segredo minha cara é ter postura, educadamente dar um corte, não permitir mais que as pessoas despejem tudo aquilo que bem entendem em cima de você, só porque você é gordinha. Chega disso né! Todas nós temos valor, gordinhas ou magrinhas, ninguém tem o direito de nos diminuir por causa do nosso porte físico!



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Beijões Queen Size,

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Como Lidar Com Preconceituosos? - GorDivah Responde

Estou nos 3 dígitos e isso esta me assustando. Meu amor me acc como sou. Minha família tá falando muito sobre eu estar engordando " tipo não aceitando eu gorda" sendo q sempre fui.. E no trabalho tô tendo aquele preconceito de escola "os meninos preferem as magrinha.." As vezes teme acc sinto gostosa e tals. . mas tem hr q fico depre... Por existe preconceito ainda. Sigo modelos pus size e gordinhas assumidas como vc e adorooo td. .Me visto bem..Tenho curvas... Mas além de eu querer sua ajuda pra me aceitar.cd dia mais quero sua ajuda pra
....como posso lidar com os preconceituosos de plantão? No serviço.. Casa... Rua... Como agir e o que falar etc? (Pra q a gnt saia por cima e eles fiquem de cara kkk) Obg Kcal Bjs Pink*                                                                                                                                                          O segredo Pink é não perder o rebolado e na classe, elegância e educação responder com humor pra quebrar o clima pesado do preconceito. Uma resposta curinga é: nossa, que atitude deselegante a sua atitude, com licença por favor.-> Aí vc sai e vai embora.
Outra é simplesmente pedir licença e sair. Ou olhar com cara séria e sustentar o olhar, mostrar quem é a fêmea alfa na parada rs
Outra: sua reação preconceituosa com relação ao meu peso fala mais sobre você do que você imagina viu.
Se a desculpa for preocupação com saúde: me desculpe mas, ao agir dessa maneira preconceituosa, você esquece que saúde vai além do físico, engloba também o aspecto psicológico, emocional, mental. E agindo assim você está contribuindo negativamente para minha saúde mental....E ser gordo não é sinônimo de estar doente meu caro.
Bom, acho que deu pra inspirar né rs.Tem algumas outras respostas nos meus textos e vídeos. depois dá uma conferida.





Beijões Queen Size,

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Multidão Infeliz

Hoje me parabenizaram pelo tipo de trabalho e missão que abracei com tanto carinho. E eu fiquei muito contente em perceber que algumas pessoas especiais conseguem detectar que eu me empenho em fazer os outros à minha volta felizes. E ao receber esse elogio eu fiquei pensando, puxa é verdade isso, eu realmente busco sempre espalhar felicidade ao meu redor, estou sempre disposta a ajudar os outros na busca pela felicidade. E isso me fez parar e olhar pra dentro de mim, e percebi que faço isso de modo tão automático que deixei de me dar conta que eu era assim.




Então me deu um estalo e pude perceber porque acho tão bizarro e incompreensível a intolerância dos preconceituosos,  o fanatismo dos gordofóbicos,  os trolls que aparecem com discursos de ódio nas redes sociais. Eu não entendo de onde vem tanto rancor, tanto ódio contra os gordos. É tão gostoso espalhar felicidade e luz ao nosso redor, tão maravilhoso ajudar alguém a sorrir de novo, se amar de novo que realmente não dá pra entender como alguém tem prazer em machucar, prejudicar o outro, ferir e atacar.







Beijões Queen Size,

domingo, 4 de janeiro de 2015

Gordinhas e Seios Pequenos - GorDivah Responde - ASK



O que me incomoda são meus seios, eles são pequenos em comparação com o meu corpo e eu me sinto horrível com isso, o que posso fazer para me emponderar?

Eu acho seios pequenos em corpos maiores extremamente graciosos, acho que dão um ar de delicadeza. E não estou sozinha nessa opinião, o biotipo mais apreciado em modelos plus é justamente este, seios menores em relação ao resto do corpo, corpo pera. Ás vezes pensamos que a parte que não apreciamos muito no nosso corpo, ou que nos incomoda deve ser escondida, quando na verdade, devemos aprender a valorizá-la enquanto reforçamos também outros pontos que gostamos.

Uma blusa com decote V não muito aberto, decote canoa,decote em U, frente única com drapeado na região do busto deixa delicado e destaca a região agregando um pouco mais de volume. Peças com detalhes na região do busto valorizam mais a região.Abuse de sutiã meia-taça e triangular.

Essas peças no guarda roupa que valorizam seu tipo de busto vão te ajudar a enxergar como ele é bonito e como é possível valorizar algo que te incomodava antes. 
Eu gosto também de indicar a Arte como inspiração para mudar o olhar sobre o corpo feminino, as mulheres do pintor Rubens são volumosas e muitas apresentam bustos menores se comparados com o que vemos hoje em dia. Infelizmente estamos vivendo numa sociedade onde o que acham belo é o artificial, o padrão que sai dos hospitais como se fossem fábricas de esculpir corpos e com isso passamos a nos incomodar com nosso corpo quando ele é diferente porque somos bombardeadas desde sempre que o bonito é isso ou aquilo outro.

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Não sei se você viu uma campanha sobre o câncer de mama em que modelos de seios pequenos aparecem apenas com tinta no busto, e cobrem os mesmos com parte da mão para lembrar da importância do autoexame de mamas. Eu achei a imagem linda, a forma como cabiam dentro da mão delas. Não estou dizendo que não amo os meus tamanho 54, mas, eu realmente acho lindo como os pequenos são acolhidos na mão. De repente você poderia também experimentar fazer isso diante do espelho e ver como é bonita essa cena, posso parecer louca rs mas eu tenho uma maneira bem diferente mesmo de ver os corpos sabe? Amei sua pergunta e sempre que quiser fazer alguma, tô aqui.

Link da pergunta









Beijões Queen Size,

sábado, 3 de janeiro de 2015

Baixa Autoestima e Emagrecimento - GorDivah Responde


Olá Gordivas! Hoje trago  mais um vídeo da TAG GorDivah Responde em que respondo no vídeo uma pergunta que recebi no meu ASK, sobre autoestima, mídia e emagrecimento. A pergunta foi:

Kcal, sempre que vejo aquelas matérias da globo.com com mulheres lindas e corpos esculturais, e aquelas gordinhas que perderam não sei quantos kilos em 5 meses choro muito e me sinto uma horrorosa. Sou muito preguiçosa ja tentei malhar diversas vezes, o que eu faço para emagrecer? N aguento mais









Beijões Queen Size,

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Eu não compreendo esses gordofóbicos, vem aqui pra que??? - ASK



Eu não compreendo esses gordofobicos, vem aqui pra que??? Mas enfim, eu sou bem bem obesa, a alguns anos eu encontrei alguns homens que amavam meu corpo e tal, na epoca eu era muito feliz, agora estou sozinha e a cada dia me sinto mais deprimida, oq eu posso fazer agora?

Primeiro, não depender da companhia de alguém para ser feliz. Aprender a se conhecer melhor, apreciar sua própria companhia, investir no desenvolvimento de sua autoestima e reconstrução do amor próprio. Você não precisa de homens que amem seu corpo ou tenham tara pelo seu corpo para ser feliz. Você precisa começar a enxergar as qualidades maravilhosas que você tem, entender como é única e especial, compreender que você tem valor independente de ter ou não um parceiro em sua vida no momento.
Uma gordinha confiante chama mais atenção do que qualquer outro tipo de mulher pela postura e atitudes dela. Invista mais tempo em você, se cuide, ame, mime e quando menos esperar terá alguém fascinado pela mulher segura e confiante que você se tornou. A verdadeira felicidade não pode estar baseada na presença ou não de um homem na sua vida. Faça novos amigos, adquira novos hábitos, conheça pessoas diferentes, viaje, leia, se permita fazer o que sempre teve vontade mas nunca teve coragem antes, viva intensamente e nunca apoie sua autoestima em alguém a não ser você mesma. E vá ao medico se achar que está com sintomas de depressão, pois depressão é uma doença que requer tratamento específico e imediato.
Força e garra!!





Beijões Queen Size,

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

A Minha Gratidão é Uma Pessoa - Nando Reis

Depois de pensar um pouco
Ela viu que não havia mais motivo, nem razão
E pôde perdoá-lo

É fácil culpar os outros
Mas a vida não precisa de juízes
A questão é sermos razoáveis

E por isso voltou 
Por que sempre o amou
mesmo levando a dor e aquela mágoa,
mas segurando a sua mão 
Sentiu sorrir seu coração
e amou-o como nunca havia amado

Mas como começar de novo
Se a ferida que sangrou
Me acostumou a me sentir
Prejudicado?

É só você lavar o rosto 
E deixar que a agua suja 
Leve longe do seu corpo 
Um infeliz passado

E por isso voltou 
Pra quem sempre amou
mesmo levando a dor e aquela mágoa,
mas segurando a sua mão 
Sentiu sorrir seu coração
e amou-o como nunca havia amado

e viveram felizes
e para sempre 
Eles estavam livres 
Da perfeição que só fazia estragos






Beijões Queen Size,

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Do Seu Lado



Mas tudo que acontece na vida tem um momento e um destino
Viver é uma arte, é um ofício
Só que é preciso cuidado
Pra perceber que olhar só pra dentro é o maior desperdício
O teu amor pode estar do seu lado
O amor é o calor que aquece a alma
O amor tem sabor pra quem bebe a sua água





Beijões Queen Size,

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Obesidade e Moda Plus Size

Todos são especialistas em ser gordo! SQN!


Já repararam como hoje em dia a necessidade de ser politicamente correto em tudo deixou a humanidade mais paranoica  com relação aos obesos? É medo de comer e engordar, fórmulas e mais fórmulas e tratamentos mirabolantes para fazer as pessoas emagrecerem, revistas que a cada semana alardeiam a nova dieta que promete secar não sei quantos quilos em não sei quantos dias...e defender os direitos dos gordos então? Garantir aos consumidores  obesos representatividade no mercado agora é fazer apologia à obesidade?

Estava lendo esta semana um artigo sobre a carreira de modelo plus size e lembrando da conversa que tive com alguém online que me informava que muitos fabricantes de determinada região não gostavam de modelos plus size, acham que as roupas não ficam boas em modelos maiores. E isso me deu um estalo povo! Quantas de vocês já viram por aí roupas tamanho 50 / 52 / 54 / 56  que não tem caimento nenhum? Que mais parecem sacos?!

Só no Brasil mesmo para encontramos uma mentalidade tão tacanha e preconceituosa dentro de uma indústria que cresce a cada ano, mas não busca uma identificação entre sua marca e público! As consumidoras gordas não querem ver roupas plus size em modelos com corpos que não se parecem nem um pouco com o corpo delas! Queremos representatividade! Onde já se viu isso! falar que usar modelos maiores é apologia à obesidade! Se não gostam de gordas mudem de ramo! Tô cansada de ver a maneira desrespeitosa e cega que as marcas tratam seu público alvo.

Gordos existem e sempre vão existir, fazer propaganda de roupas com modelos com os quais seu público se identifica não é fazer apologia à obesidade. É dar aos clientes a oportunidade de se identificarem com sua marca. Se você não quer sua marca associada a lindas BBW, mude de ramo! Vá fazer roupas até o 40 apenas, já que 42 agora é plus size. E outra, esse termo plus size que na verdade significa apenas ( de acordo com os especialistas que vemos nas redes sociais): "fora do padrão 38", que não tem estria, celulite (sim eu li isso no artigo)....Qual a porcentagem de mulheres, entre as magras que não possuem celulite ou estrias? Baixíssimo, não? Porque isso faz parte do corpo feminino, devido a nossa estrutura, temos menos massa muscular que homens, por isso nosso corpo é assim.

Querem gordas que não parecem gordas para divulgar seus produtos para mulheres gordas de verdade! Eu tô louca? É só na minha cabeça que isso não faz o menor sentido? É desconfortável ver um gordo? Desconfortável é ter que aturar preconceito até mesmo da indústria que deveria nos representar. Se sentir inadequado com algo que supostamente é direcionada para mim como consumidora é ultrajante! A indústria da moda tradicional faz apologia à anorexia e nem por isso não vemos manequins com corpo menos esquelético nas campanhas, catálogos. Até mesmo em campanhas de marcas que vendem sapatos as modelos são magérrimas. 

Não estamos fazendo apologia à obesidade, não estamos lançando nenhuma campanha para que todos ganhem peso! Só queremos que nos respeitem como seres humanos e consumidoras! Queremos nos identificar coma s marcas! É pedir muito? Por que o nosso é o único ramo em que o marketing não faz isso? Por que o nosso ramo precisa perpetuar a ditadura da magreza? para que reforçar a imagem que o corpo feminino nunca está bom o bastante? Vocês falam tanto em saúde, mas esquecem que existe a física e emocional, psicológica! Vocês reforçam distúrbios de autoimagem negativa em milhões de mulheres! Venderiam muito mais se repensassem seus conceitos e as consumidoras se sentissem representadas pelas suas marcas e campanhas!








Beijões Queen Size,

Na Sua Estante



Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar,
Te vejo sonhando e isso dá medo,
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar, ao menos mande notícias
Você acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar






Beijões Queen Size,

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Coração Fantasma

Um coração partido arrancado do peito e pisoteado é um membro fantasma, ele não está mais no seu corpo mas você ainda o sente lá. Gelado, dolorido, apertado dentro do peito. Ele dá um nó na sua garganta, mareja seus olhos fazendo você lembrar de quem nunca lembrou de você de verdade, te lembra que você ainda ama quem não te amou e isso drena suas forças, torna até o simples ato de respirar algo difícil demais, o ar parece tão pesado...

Decidi não consertar mais meu coração, vai ficar do jeito que está mesmo, com os cacos de saudade, descaso,  tristeza, esperança dissolvido em lágrimas que não cessam. Eu te aceito meu coração em cacos, moído, destruído, te aceito e não vou mais tentar te consertar, pois não adianta perder tempo consertando algo que vai quebrar de novo. Te aceito com todo amor que ainda comporta, com toda a saudade que te faz pesar, com cada pedaço que falta e caco que faz sangrar.

Um dia você vai parar de sangrar, se tornará mais leve e voltará alegre ao meu peito. Um dia alguém vai cuidar de você com carinho e vez de pisar em você. Um dia essa saudade vai passar e esse amor vai  virar outra coisa, mas não hoje, não hoje.




Beijões Queen Size,

domingo, 28 de dezembro de 2014

Xingar de Gordo?!




13° VÍDEOOOOOOOO!!!  =))))))))

Você se ofende quando te chamam de gordinha? Acha que gordo é um termo pejorativo? Por quê isso te ofende?
Eu não acho que deveria ser considerado pejorativo. Esta palavrinha não nos define, não determina nosso valor. Chega de dar poder aos outros para te abater, oprimir, se liberte do peso dessa  palavra tão pequena!





Beijões Queen Size,

sábado, 27 de dezembro de 2014

Por que muito homem prefere as gordinhas





Tem homem que assume, tem homem que nega, mas sejamos honestos: as gordinhas têm um charme especial. A verdade, meu querido amigo, é que gordelícia é tudo de bom, e se envolver com uma possui muitas vantagens. Afinal de contas, como dizem os antigos: quem gosta de osso é cachorro, mulher tem que ter onde pegar. Exatamente tem que ter onde pegar, e tem que dar pra pegar de jeito.

E para provar que as gordelícias são poderosas, nós do AreaH fizemos uma lista para pontuar as vantagens de se namorar uma gordinha.

#1 A gordelícia tem conteúdo
Muitas pessoas passam tanto tempo na academia e falando de suplementos que acabam limitando o intelecto. É comum cruzar por aí com mulheres super gostosas e que infelizmente não tem nada na cabeça. Mas entre as gordinhas a história muda, muitas delas têm um conteúdo vasto, gostam de conversar e quase sempre tem opiniões formadas sobre os mais diversos assuntos. Elas compensam os quilos a mais com muita informação. Raramente você vai conhecer uma gordinha sem papo.

#2 A gordinha acompanha o namorado nas mais diversas orgias gastronômicas
Amigão, gordo é gordo porque gosta de comer (inclusive aqueles que vivem falando em dieta, mas detonam uma lata de leite condensado em segundos quando ninguém está por perto). Então se você estiver namorando uma gordinha, ela será uma ótima companhia no rodízio seja de churrasco, pizza, massa ou todos juntos. Ela também não ficará te alertando a todo instante sobre quantas calorias têm seu hambúrguer e de como o bacon faz mal ao coração. E pode ficar tranquilo, ela perdoará sua barriguinha de chope.

#3 Elas são melhores na cama
Costumam ser mais dedicadas na pegação para provarem que corpo malhado não define sexo bom. Com elas não tem frescura, se dedicam mais ao momento, tem pegada forte.


#4 Elas são bem humoradas.
Ao chegar ao rodízio ela desfere a seguinte: hoje eu vou dar prejuízo. Irmãos, no geral as gordinhas são simpáticas, divertidas e bem engraçadas, e convenhamos: não há nada melhor que uma companhia divertida.

#5 Elas não exageram na vaidade
Sejamos honestos, quantas vezes você se perguntou o que tanto sua namorada se olha no espelho. A resposta é: ela mesma. Pessoas que se dedicam demais a manter certos padrões são narcisistas, gostam de se olhar e de se admirar em excesso. Já a gordelícia é vaidosa na medida certa, se veste bem, está sempre limpinha, cheirosa e maquiada. Mas não demorará quatro horas pra se arrumar, e mais quatro para se admirar.

#6 Namorar uma gordelícia é mais saudável
Ao namorar uma gordelícia você se desprende daquele padrão imposto pela sociedade, você passa a admirar, se encantar por quem ela realmente é, e não pelo o que seus olhos veem. Tais ações levam o casal a um novo patamar no que diz respeito a intimidade, química e conexão.

Por Marcel G. Costa


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Beijões Queen Size,

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Gordas Que Odeiam Gordas





Ser alvo de preconceito é sempre desagradável, agora quando quem te discrimina é igual a você, dói mais. Ver gordinhas odiando e atacando gordas me deixa bem triste e intrigada. Definitivamente gordas gordofóbicas não me descem!
Assista até o final!! Temos erros de gravação neste!!




Beijões Queen Size,

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Diretor de escola pede que menina seja retirada por ser obesa





















Beijões Queen Size,

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Trânsito parou: ‘Mulher Vulcão’ impressiona natalenses com suas medidas avantajadas

Ideia é despertar nos motoristas a necessidade de mais cuidado no trânsito e o respeito às faixas de pedestres



Uma ação de conscientização para a travessia segura de pedestres em ruas e avenidas de Natal chamou a atenção da população na tarde desta segunda-feira (08) em um dos cruzamentos mais movimentados da cidade, entre as avenidas Salgado Filho e a Bernardo Vieira. A iniciativa do site Via Certa Natal levou a “Mulher Vulcão”, que está ficando famosa no Estado por suas medidas acima da média e por abusar da sensualidade em vídeos publicados nas redes sociais, para reforçar a ação. De biquíni, ela conseguiu parar o trânsito e passar a mensagem.
Segundo o empresário Hudson Silvestre, idealizador da ação, o objetivo é relembrar as pessoas sobre a necessidade de se atravessar as vias com segurança, seja usando as faixas de pedestres ou passarelas, para se evitar riscos de acidentes de trânsito. Ele disse que essa foi uma forma bem humorada de lidar com a situação e de atrair a atenção do público para algo sério e que merece bastante atenção da população.
“A escolha por esse cruzamento foi bem pensado e a nossa expectativa é fazer com que a nossa mensagem seja acolhida de uma forma alegre e diferente, levando para a avenida uma pessoa que possa chamar a atenção de todos, sejam motoristas ou pedestres. Conversamos com a Mulher Vulcão, que está em ascensão na cidade, e ela topou numa boa. Depois, postaremos os vídeos e imagens da ação no site e nas redes sociais, para que todos tenham acesso”, afirmou.
Com 1,50 metros declarados de quadril, a Mulher Vulcão tem chamado a atenção dos natalenses por seus vídeos sensuais na internet e também por suas medidas acima da média, quase sempre expostas em biquínis minúsculos nas praias urbanas de Natal. Sheila de Oliveira, que prefere ser chamada pelo apelido, tem mais de dez vídeos no site Youtube e o que foi menos visto possui mais de 200 mil visualizações. Já o mais visitado tem mais de 400 mil views.
Sobre o apelido, que recebeu após as aparições nas redes sociais, ela disse que surgiu pelo fato de atrair a atenção de todos, sejam homens ou mulheres. “Soube que estão fazendo uma música evidenciando o meu corpo, que está sendo elaborada e deve ser tocada por uma banda famosa do Estado”, falou. Aos 29 anos e com uma filha de 12 anos, ela nasceu em São Paulo e mora na Praia do Meio há cerca de nove, onde para o trânsito quando vai à praia.
Atração e preconceito
Com 1,72m de altura e 123 quilos, ela afirmou que, apesar de não ter vergonha de seu corpo e de se sentir à vontade com roupas curtas ou sexies, vive constantemente situações de preconceito e discriminação. Mas, a Mulher Vulcão garante que esses tipos de ocasiões desagradáveis não a derrubam e que ela não tem vontade alguma de emagrecer, por exemplo, para se enquadrar no padrão de beleza imposto pela sociedade.
“Já sofri muito com esse tipo de coisas, mas não me deixo abalar e sigo em frente com o jeito que sou. Me amo muito e amo o meu corpo do jeito que Deus me fez, não me importa a opinião dos outros. Se as pessoas que amo me aceitam, isso é o que me importa. E sou mais feliz porque sempre escuto de outras gordinhas como eu que sou um incentivo para elas, isso é importante para mim, fazer com que as pessoas se aceitem como são e não como os outros querem que elas sejam por padrões impostos pela moda, que é superficial”, desabafou.
Sobre a ação de conscientização desta tarde, a Mulher Vulcão disse que aceitou participar por entender a importância de se ensinar as pessoas a terem mais cuidados na hora de atravessar as ruas e avenidas. Ela disse ainda que assim que recebeu o convite, comprou um biquíni novo e que espera que, quem assistir à performance, possa deixar o preconceito de lado e atender à chamada. “É uma questão de segurança pessoal atravessar corretamente na faixa de pedestres ou pela passarela, quando for necessário. E, infelizmente, não é o que vemos na nossa cidade”, falou.


Me enviaram o link desta matéria por inbox e resolvi compartilhar para ouvir o que vocês acharam da ação. Vocês aceitariam o convite para uma ação assim gordivas?




Beijões Queen Size,

Depoimentos de partir o coração: Vergonha do corpo

Me enviaram o link deste post, publicado aqui e achei muito intenso e por isso resolvi compartilhar com vocês. Segue abaixo o desabafo da leitora:

Sempre fui gorda, mas engordei muito mais no final da adolescência (passei dos 100kg) e, como sou baixinha, eu parecia ainda mais gorda do que era. Além disso, meu cabelo era bem crespo, enquanto o do meu irmão era liso. Minha mãe lamentava. Dizia que menino não precisava de “cabelo bom” e que era muito pior pra mim, menina, ter o “cabelo ruim”. Aliás, meus pais viviam me comparando com as primas magrinhas, loirinhas e arrumadinhas e diziam que eu ia acabar solteirona se não me cuidasse. Elas de salto, eu de tênis. Elas de maquiagem, eu com sobrancelhas de taturana. Até os 15 anos eu ainda nem tinha dado o primeiro beijo.
“-Nenhum rapaz gosta de moça feia e desleixada.” – minha mãe dizia.
Meu pai dizia que tinha pena de mim, pois eu ficaria para titia. Até porque, “homem não gosta de mulher feia”.
O meu irmão mais velho dizia que se eu continuasse engordando, iria explodir. E não ia servir nem para ser estuprada.
Talvez por isso eu, apesar de sempre ter gostado das ideias feministas, nunca quis me aprofundar. Existe o estigma de que feminista é feia, gorda e solitária. Eu já era feia, gorda e solitária. Provavelmente, seria uma “solteirona” no futuro. Por tudo isso, me afastei do feminismo. Não precisava de mais um rótulo.
Tentei não me ofender com os insultos e apelidos. Tentei rir do que me fazia sofrer. Quando um apelido doía muito, eu ria. Me chamavam de elefanta e eu ria. Me chamavam de Mônica (do Mauricio de Sousa) e eu ria.
Era a palhaça da turma. Sempre tive muitos “amigos” na escola. Diziam que eu sabia brincar, que não era uma chata politicamente correta. Que aceitava bem as piadas e as brincadeiras. Eu sorria. Por dentro, já estava inundada pelas lágrimas que nunca chorei.
Por vergonha do meu corpo, cortei a possibilidade de sexo da minha vida. Sofri por 10 anos. DEZ ANOS. Dos 16, quando tive a primeira oportunidade de transar com um carinha de quem estava a fim, mas decidi não transar por vergonha de ser gorda, até os quase 27 anos. DEZ ANOS me escondendo. DEZ! Quando os caras insistiam muito, eu já achava que estavam querendo me zoar, que era alguma aposta, que os amigos iriam rir de mim, que ele ia filmar tudo e postar em site pornô com vídeos bizarros das gordas. Eu sempre tinha uma desculpa para os caras. Às vezes era uma avó doente. Às vezes era uma dor de cabeça porque tinha bebido demais (detalhe: eu nunca bebi nada na vida, nem nunca usei drogas, porque achava que poderia me entregar e espalhar meus segredos se ficasse bêbada ou drogada demais.)
Não ia à praia. Não ia ao clube. Morava numa cidade fria, o que era a minha sorte. E, até hoje, não sei nadar.
Quando saí da faculdade e fui chamada num concurso público, continuava sem querer namorar ninguém e dizia que queria aproveitar a vida, ficar com todos. Sabem o que é engraçado? Ninguém nunca percebeu que eu era uma farsa. Nunca. Na faculdade, meu apelido era “gorda vagaba”. Pois é. E vários colegas diziam que já tinham me comido. Os malditos adoravam se gabar “a gorda é fácil’. E eu nunca desmentia. Mas também não me gabava. Eu não falava nada. Desconversava. Não queria contar vantagem. Queria apenas me esconder. Acho que foi por isso que a fama se espalhou.
“Antes gorda vagaba, do que gorda solitária e virgem” – eu pensava.
Saí da faculdade e continuei a mesma tonta. Eu beijava de vez em quando em baladas e nos carnavais, mas não namorava ninguém e não fazia sexo porque continuava com vergonha de mostrar o corpo gordo, flácido, com estrias e peitos caídos por causa do efeito sanfona de engordar-emagrecer-engordar mais-emagrecer-engordar mais um pouco. Infinitamente. Sempre voltava aos 100kg.
Só tive um único namorado. Era um evangélico, que sonhava em casar com uma virgem, apesar de ele mesmo não ser virgem. Eu só queria levá-lo para casa dos meus pais, naqueles insuportáveis eventos familiares. Só para não chegar lá sozinha. Só pra mostrar pra eles que a gorda não ia ficar pra titia. Eu detestava o cara, mas ele era filho de fazendeiro e isso fez com que meus parentes malas o aprovassem. Para ele, eu contei parte da verdade. Falei que era virgem, mas não expliquei o porquê. Mas, por ironia do destino, ele terminou o namoro comigo e ainda me chamou de gorda nojenta mentirosa, porque ficou sabendo, por meio de amigos em comum, que meu apelido na facul era “gorda vagaba” e que eu dava para geral.
E eu,no desespero de me aproximar dos 30 virgem, cheguei ao absurdo de contratar um garoto de programa. Mas não dei. Não tirei a roupa. Sim, fiquei com vergonha do garoto de programa! Falei pra ele que estava carente e só queria companhia pra jantar, mas paguei o combinado. E não, não contei que era virgem. Menti para o garoto de programa!
Quem é que mente para garoto de programa????
Pois eu fiz ainda pior do que isso: menti para a ginecologista!
Sim, eu sou tão doente, que menti para a ginecologista! Adiei muito a primeira visita e, meses antes de ir, rompi o hímen com um vibrador. Não tinha certeza se o hímen havia rompido, porque não senti dor e resolvi descobrir isso no dia do exame Papanicolau. Eu disse que não era virgem, ela acreditou e, como fez o exame (dolorido) normalmente, deduzi que havia mesmo rompido o hímen.
Pronto, eu não era mais virgem fisicamente. Mas isso era muito deprimente. A única saída para mim era encarar o problema de frente com urgência. Mas, em vez de conversar com uma amiga ou ir a um psiquiatra ou a um psicólogo, eu fui direto a uma nutricionista e comecei uma sofrida reeducação alimentar. Perdi apenas 5kg em 3 meses, porque não seguia direito a rígida dieta que ela me passou. Aí, aproveitei que ia ter férias e fiquei 25 dias num SPA. Perdi quase 10kg lá, por causa do excesso de exercícios físicos e a quantidade infinitamente pequena de calorias ingeridas. Saí de lá disposta a parar na primeira pizzaria ou sorveteria, o que eu encontrasse primeiro, mas não fui. Fui “firme”. Joguei todos os doces da minha cozinha fora e passei a frequentar academia todos os dias, inclusive aos sábados. De manhã, antes de ir ao trabalho e à noite, ao voltar.
Depois de quase um ano e meio de muito sofrimento e privações, inclusive 2 desmaios por pressão baixa na academia, eu havia perdido 50kg. Gastei rios de dinheiro em tratamentos estéticos para celulite e estrias (alguns muito dolorosos, como a carboxiterapia) Alisei meu cabelo crespo, fiz luzes até quase ficar loira, fiz bronzeamento artificial.Aí, como tinha férias de novo, raspei a minha poupança e paguei, à vista, por uma dupla-cirurgia plástica (lipoescultura e prótese de silicone nos seios.) Escolhi um bom médico e paguei bem caro pelos procedimentos. Contratei uma enfermeira pra ficar comigo, porque não queria dividir aquela dor com nenhum parente ou amigo. Achei que seria mais suportável. Passei minhas férias inteiras me recuperando das cirurgias e morrendo de dor. Um mês com dor. Era como se um caminhão tivesse me atropelado.
Era muita solidão.
Ah, também fiz depilação definitiva, porque tinha ouvido falar que homens não gostam de mulheres peludas. Só pensava em ficar menos feia. E o pior é que sofria porque o relógio estava contra mim. Quanto mais velha eu ficava, menos atraente eu me tornava segundo todas as revistas femininas. E quanto mais velha, menos homens iam me querer. “Homem gosta de novinha”
Gastei rios de dinheiro com a depilação definitiva também. Além disso, dói muito.
Tudo dói.
Tudo é caro.
Ah, pensam que sou rica? Não sou. Como servidora pública, tenho dinheiro certo todo mês, mas nunca saí do Brasil. Só viajei de avião 2 vezes em toda a minha vida. Não conheço nenhuma das praias do nordeste. Não tenho casa própria (moro sozinha, de aluguel) e nem mesmo um carro popular eu consegui comprar ainda, porque gastei o que tinha e o que não tinha com todos esses tratamentos estéticos e cirurgias. Pago as prestações até hoje das plásticas. Aliás, mais da metade do meu salário (que é muito bom pra uma pessoa solteira e sem filhos como eu) é gasto com estética (prestações antigas e novas). Eu poderia estar passeando, viajando, tendo prazer na vida…
Vocês devem pensar que sou fútil. Eu não era assim. Eu era inteligente, uma criança curiosa, alegre, feliz… E me tornei isso? Por quê?
Mas eu escrevi tudo isso sabem pra quê? Pra pedir para que vocês avisem as meninas que têm vergonha do corpo e por isso não transam ou não vão à praia. Para pedir para vocês, que são maravilhosas e escrevem maravilhosamente bem, para alertarem as meninas por meio dos seus textos.
Faço isso, porque eu só quero que elas saibam que emagrecer 50 kg não adianta.
Que fazer plástica não adianta.
Que silicone não adianta.
Que lipo não adianta.
Que alisar o cabelo e pintar de loiro não adianta.
Que ser APROVADA pelo controle de qualidade de alguns homens não adianta.
Que gastar todo o seu dinheiro em tratamentos estéticos não adianta.
Que ter namorado dentro dos padrões pra mostrar para a família não adianta.
Que ficar menos feia não adianta.
Que fazer sexo não adianta.
Que a dor não passa quando eles param de te chamar de gorda na rua.
Que a dor não passa quando os seus parentes param de te chamar de futura solteirona.
Que a dor não passa quando todo mundo cala a boca.
Porque o eco das palavras que te feriram é eterno. Porque o trauma não pode ser apagado. Porque os sentimentos não podem ser controlados. Porque eu ainda ouço a voz da minha mãe dizendo: “Eu disse que você ia acabar solteirona”. Ainda ouço meu pai dizendo: “Você não vai conseguir arrumar homem. Homem não gosta de gorda”. Ainda ouço meu irmão, hoje maduro e gente boa, dizendo: “Gorda feia não serve nem pra ser estuprada”.
A dor não passa nunca.
Não cheguei virgem aos 30. E daí?
Nunca mais comi um chocolate, numa mais bebi refrigerante, nunca mais comi pizza. Mas ainda tenho estrias e celulite, apesar de todo os gastos com tratamentos (que nunca, nunca terminam!) Tenho as cicatrizes das cirurgias. Ainda não me pareço com as belas modelos das capas de revista. Nunca vou parecer! E ainda tenho a vergonha. Ainda apago as luzes.
Ainda.
Para sempre?
Para sempre.
A não ser que a gente se liberte. Não sei como. Estou tentando. Estou fazendo terapia pra tentar me compreender. Consegui contar a minha história real para a psicóloga. Estou lendo sobre feminismo.
E leio o Lugar de Mulher diariamente.
Obrigada por tudo, meninas. Vocês são maravilhosas!
Um beijo de uma leitora de 32 anos, mas que nunca superou os complexos que teve a partir dos 13.





Beijões Queen Size,

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

O Mundo Plus Size Não Me Representa!



Não me representa pois não me identifico com a futilidade do mesmo e preconceito descarado que existe entre gordinhas e gordas de verdade! Você pega um catálogo de uma Loja Plus Size e vê modelos que vestem 42 posando. E se chamam de gordas!!!? Numa boa, ser plus size virou modinha. Todo mundo agora é Plus Size. Mulheres com um pouco de sobrepeso, uma leve barriguinha se denominam gordas e começam a escrever, falar, criticar as gordas de verdade. Só se preocupam com parcerias que possam fazer com lojas de roupas  e não se engajam de verdade na luta!

As gordas já são incompreendidas pela sociedade, agora esse novo lance de fogo amigo é novidade pra mim. Se você tenta ajudar quem está passando por essa luta contra o preconceito, te acusam de estar praticando autoajuda. Se a gorda reclama de preconceito que sofre, é frescura. É muito fácil ridicularizar uma situação quando você não passa por ela. É fácil fingir que a gordofobia não existe, quando você não lida com ela no seu dia a dia, nem faz nada para combatê-la. São poucos sites que vejo abordando a questão do preconceito com mente aberta, reconhecendo a necessidade de ajudar as gordinhas a recuperarem a autoestima, espalhando a idéia que há beleza em todos os corpos, ajudando várias mulheres a se aceitarem.

O que mais vejo são campanhas, catálogos, lookbooks, concursos e desfiles que mostram mulheres com pouco sobrepeso, algumas raras gordinhas que só aparecem se já forem conhecidas no mercado. E a grande maioria ali fez plástica, gastroplastia, emagreceu até ficar o ponto de ter pouquinho sobrepeso e se chamam de gordas, porque precisam perder ainda 6 kg para atingir o peso ideal....francamente! Os donos das marcas não tem bom senso! Se a sua loja vende roupas do 42 ao 54, por que no catálogo não vemos alguém que use manequim 52, 50 ou 54? Fora as lojas que entraram na modinha Plus e divulgam: Olha nós temos linha plus.....Aí você vai e pergunta até que número vai e ouve a resposta: do 42 ao 48! E as consumidoras acima do 50, não existem?

Infelizmente o que mais vejo são gordinhas eternamente insatisfeitas que só sabem falar em emagrecer, que menosprezam as outras que usam números maiores. O mundo Plus atual é um mundo de fantasia, querem gordas siliconadas, plastificadas que não sejam gordas de verdade, mas tenham um pouco de sobrepeso só para não dar muito na pinta. Um mundo de deslumbre onde o que importa é ser conhecida e lucrar com isso.Um mundo onde as pessoas só te procuram quando querem que você divulgue algo, mundo em que as pessoas esquecem quem as ajudou  divulgar o trabalho. Mundo onde talvez as gordinhas sejam as mais preconceituosas, pois não se aceitam e não toleram que outras se aceitem com são...Um mundo de competição, páginas rivais, blogs rivais.....que besteira gente! Quando mais  nos unirmos, mais vamos progredir na luta contra o preconceito! Tem gente que tem a caroça de me pedir pra divulgar as coisas e quando peço pra divulgar nosso site, o canal, nada acontece...falo nada, só observo!

Por isso e muito mais eu afirmo: esse mundo plus size atual não me representa! Salvando algumas raras exceções de páginas parceiras, páginas onde sou CDC e grupos que participo e vejo que as pessoas tem noção de que precisamos nos unir para vencer o preconceito.