E por isso, desde que me entendo por gente, eu sou intensa, se eu tiver algo para fazer, eu o farei, custe sangue, suor ou lágrimas, eu vou fazer. Seja uma carta de amor ou falar algo que é necessário mas, desagradável, com doçura e ferocidade eu sigo em frente. O medo não me domina mais, não me paralisa, mesmo que eu vá me machucar, sei que vou sobreviver aos arranhões ou fraturas. E às vezes eu me pergunto se essa coragem não é loucura em vez de bravura. E mesmo com coragem, nem sempre sigo, às vezes recuo em silêncio por acreditar ser a melhor atitude a ser tomada. E assim vou vivendo enquanto a chama permanece bailando e sempre me pergunto como os outros conseguem viver como se o fim nunca acontecesse, desperdiçando tanto amor e armazenando tanto ódio dentro de si. E ao mesmo tempo com tanto medo da morte. Chega a ser engraçado isso.
domingo, 2 de junho de 2013
Quando a Chama Apagar
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