terça-feira, 22 de dezembro de 2015

8 sinais que mostram o seu crescimento emocional












O fato de adicionar mais velas ao bolo de aniversário não é indicador de que nossa maturidade aumentou. Também não significa ter crescido emocionalmente ou de ter desenvolvido habilidades com aquelas coisas que nos fazem perder o equilíbrio.

“A seriedade não é sinal de maturidade. Maturidade é saber rir da vida, mas levá-la a sério quando necessário”
A maioria das pessoas tem uma tendência a castigar-se pelos erros cometidos antes de parabenizar-se pelo sucesso alcançado, sendo, desta forma,  muito exigentes consigo mesmas (mais do que com qualquer outra pessoa) e centrando-se unicamente nosfracassos, e não nos acertos.
Isto pode ocorrer devido à sociedade na qual estamos inseridos ou à época em que vivemos. Costumamos nos desmotivar rapidamente quando algo não acontece da forma como esperávamos.
Não valorizamos o que fazemos bem. Não temos paciência suficiente para seguir adiante e não prestamos atenção às pequenas mudanças.
De vez em quando, vale a pena parar toda a correria do dia a dia e fazer uma lista de tudo aquilo que conseguimos realizar. Este não é um exercício de arrogância, mas uma forma de nos darmos conta do nosso crescimento emocional.

Os sinais do crescimento emocional

Deixar ir o que lhe faz mal: É muito importante aprender a remover da nossa vida o que nos faz mal, o que não nos ajuda a seguir ou nos ata ao passado. Esta habilidade é fundamental para termos sucesso em qualquer coisa que empreendermos. Reconhecer as pessoas tóxicas já é um grande passo.
Aprender com os erros: Quem disse que errar deve se tornar uma punição para toda a eternidade? Podemos tirar muitos ensinamentos dos erros. De nada vale buscar sempre o perfeccionismo obsessivo. É importante errar e saber quais coisas não repetir.
Isto muda completamente nossas perspectivas e nos ajuda a empreender novos projetos; desta vez, mais ambiciosos e com maior chance de sucesso.
Por quê? Porque a experiência nos guia.





Evitar as queixas: Este é, sem dúvida, um dos principais sinais de ter crescido emocionalmente. As pessoas que passam todo o dia se queixando e criticando só aumentam a negatividade e o pessimismo ao seu redor. Aprender a “não chorar pelo leite derramado” torna uma pessoa mais madura. Se você age e resolve os problemas ao invés de ficar se queixando, isso significa que está crescendo.


Comemorar as conquistas alheias: Aplaudir e sentir-se feliz verdadeiramente quando outra pessoa conquista algo é sinônimo de maturidade. Isto significa que você não o inveja, que entende que se esforçou muito e que você é capaz de reconhecer o trabalho dos demais.
Ter relações menos conflituosas: Não significa que tudo será “amor e paz”, mas que você não ficará o tempo todo brigando e discutindo.  Já passou esta fase de querer levar o mundo adiante a qualquer custo. Você aprendeu a colocar-se no lugar do outro, a tentar chegar a um acordo antes de confrontar, entendeu que as brigas são uma perda de tempo e que o melhor é buscar uma solução em conjunto. Além disso, você se deu conta de que é melhor ter tranquilidade que razão.
Não ter medo de pedir ajuda: Há algum tempo (quando você ainda não havia crescido emocionalmente), considerava que solicitar ajuda era uma forma de demonstrar fraqueza e que, portanto, você não deveria fazê-lo.
Entretanto, agora você entendeu que este é um sinal de confiança no outro, por exemplo. Não é possível fazer tudo sozinho sempre; é bom ser humilde e reconhecer quando não sabemos algo ou precisamos de ajuda.
Saber o que você quer: A incerteza do futuro já não é uma regra, mas a exceção. Sinta-se mais consciente do que você quer alcançar em sua vida e em que momento. Ao estar mais seguro de si mesmo, você estabelece as regras do seu destino e consegue prever o que esperar amanhã.
Não se importar com o que os outros dizem: Algumas vezes você se abalou com o que foi dito, mas agora você está em outra fase. Somente interessam as opiniões daqueles que querem ajudá-lo ou desejam vê-lo bem. Ou seja, as “críticas construtivas” dos que o rodeiam (porque, além disso, você já se afastou das pessoas tóxicas).
Texto original em espanhol de Yamila Papa.






Publicado aqui






Beijões Gordos,

Claudia Rocha GorDivah
Tumblr
Snap: gordivah

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Quero um abraço tão forte que quebre meus medos


Os abraços que não se pedem, que nos assaltam e que nos envolvem, têm um grande poder curativo. Os seres humanos são criaturas sociais cheias de emoções e precisam desse contato diário, com o qual reafirmam suas relações e, ao mesmo tempo, sentem-se queridos. Amados.
Em nosso espaço falamos muito frequentemente da necessidade de aprender a estar só, de evitar apegos pouco saudáveis que, às vezes, nos prendem a coisas e pessoas até o ponto de vetar nosso crescimento pessoal. Entretanto, tudo tem seu equilíbrio e sua razão de ser.
Todos nós precisamos estar unidos a algo ou a alguém de alguma forma, por mais que resistamos. Todos nós temos asas para voar, mas também raízes nas quais nos prendemos para amar, para nos enriquecermos com essas relações que também nos definem: os amigos, a família, o parceiro, os filhos…
Os abraços curam almas e reafirmam nossas emoções. São instantes de silêncio onde deixam bombear os corações de forma cômoda. E lá não existem medos, nem o ruído, nem mesmo dúvidas…








O abraço, vínculo de amor e segurança

Os abraços, assim como o contato físico, fazem parte do nosso bem-estar psicológico e também do nosso desenvolvimento. Embora grande parte dos seres vivos precise desse contato para se relacionar com os outros, no caso dos humanos a necessidade de acariciar, de abraçar e de sentir pele com pele cumpre também outras dimensões que vale a pena conhecer.

Nosso cérebro social precisa de abraços e carícias





Quando chegamos ao mundo, nosso cérebro, longe de estar maduro, não fez mais do que se desenvolver em aproximadamente 25%. O resto das estruturas e das uniões neuronais serão determinadas, sobretudo, pelos 5 primeiros anos de vida, nos quais o estilo de criação será determinante.
Temos que pensar que, durante estes primeiros meses de vida, não há linguagem e a comunicação é estabelecida através das emoções, das carícias, dos beijos, dos abraços e dessa voz quente que cuida e oferece segurança.
Se uma criança não é atendida quando chora, se não correm para acalmá-la, se a balançam ou se não cuidam dela com um amor sincero, tudo isso gera estresse. Um cérebro acostumado a secretar cortisol é um cérebro que não se desenvolve bem.

O isolamento social ou a privação de carícias quando pequeno faz com que muitas células cerebrais não amadureçam para formar a matéria branca do cérebro. Por sua vez, também se produz menos mielina, a qual é essencial para que os neurônios se comuniquem entre si.
Tudo isso causaria certos atrasos cognitivos, além de déficits sociais e emocionais.

A importância dos abraços nos relacionamento amorosos


Um abraço tem, às vezes, mais importância do que as palavras. A linguagem não verbal impacta diretamente nosso mundo emocional e nossos relacionamentos amorosos, e tem um significado ainda mais especial se vem acompanhado de um contato físico.
Algo tão simples e elementar como um abraço proporciona uma imensa sensação de plenitude para quem o dá e para quem o recebe. Ambos ganham e considera-se, ao mesmo tempo, um gesto capaz de nutrir nosso cérebro, capaz de nos fornecer, em determinados momentos, mais benefícios do que o próprio alimento.

Os abraços não são pedidos, não são moeda de troca e nem são exigidos. Também vale a pena ter em conta que nem todos os abraços são iguais; se vêm de uma pessoa que amamos e que vive em nosso coração, então nosso cérebro libera oxitocina, o hormônio relacionado ao bem-estar e ao prazer.
Nada adquire tanto significado quanto um abraço diante de momentos de dúvida ou mal-estar emocional, quando os medos e as ansiedades nos visitam.
O fato de nos sentirmos envoltos com força, amor e sinceridade por essa pessoa especial aplaca quase instantaneamente o frio da alma para nos demonstrar que tudo está bem. Que o mundo está em calma.
Um abraço alivia o estresse, reduz a ansiedade e favorece nossa saúde física e emocional. Um abraço nos aproxima da pessoa amada.
Assim como dizíamos antes, é importante manter sempre o amor próprio e evitar os apegos exagerados que não deixam espaço para o crescimento pessoal, nós sabemos disso.
No entanto, em um relacionamento estes gestos são vitais para reafirmar a própria relação, porque todos nós precisamos nos sentir seguros e receber proteção, ao mesmo tempo em que a oferecemos ao outro.

Trata-se, finalmente, de dois seres construindo uma mesma unidade. Consequentemente, não economize abraços, não os deixe para amanhã nem permita que seu parceiro os peça.
Pratique o “abraço de urso”, aquele de tanta força que tira o fôlego, mas que, ao mesmo tempo, transmite mensagens como “Eu te apoio, compartilho sua alegria ou suas tristezas e te amo”.



E também não descuide do abraço de coração, onde a ternura flui diretamente desse órgão e onde há contato visual. É um abraço longo e sublime, de  amor puro e incondicional



Créditos da imagem: Shaun Tan, Lucy Campbell, PEIBEE, Kyungduk Kim
Texto original em espanhol: Valeria Sabater


Publicado aqui




Beijões Gordos,

Claudia Rocha GorDivah
Tumblr
Snap: gordivah

domingo, 20 de dezembro de 2015

Nos meus piores momentos estive só



Nos meus piores momentos, estive só. Vi como todo mundo me deu as costas, ou ao menos as pessoas que giravam ao meu redor. Nos momentos bons é muito fácil encontrar companhia, mas os momentos ruins, ninguém os quer. Para arrematar a minha tristeza, recebi críticas, desprezo e uma frieza que gelava o meu corpo. Me senti triste, muito triste.
Deixei de crer no ser humano, me escondi, como um pequeno caracol que se esconde na sua casinha, esperando que aparecesse esse sol que nunca aparece. Não queria falar com ninguém, não queria pegar o telefone, todas as conversas me pareciam igualmente vazias e desumanas.
Apesar de tudo, fiz o esforço, o esforço de aprender a ver as coisas de outra forma.
Usei a minha pequena inteligência emocional. Pensei: quem dera eu fosse um pouco mais velho! E comecei a deixar de lado todas aquelas pessoas, todas aquelas grandes reuniões que faziam com que eu me sentisse ainda mais sozinho e triste. Porque…
Não há nada mais desolador do que estar em um lugar que para os outros é um paraíso, mas que para você não é mais que o deserto mais vazio.
Então, comecei a ampliar os meus horizontes e me apoiei nas pessoas que, com seus pequenos gestos, faziam com que eu me sentisse bem: uma palavra carinhosa, um abraço, um olhar sincero e transparente.
Foi então que comecei a ver as coisas de outra forma. O caracol começava a vislumbrar a luz do sol dentro da sua concha diminuta.


“Me encontro solitário quando procuro uma mão e só encontro punhos”
– Tom Wolfe –

Talvez a realidade seja que todos estamos sós na vida e que precisamos aceitar isto de uma forma realista. Ninguém pode estar nos protegendo o tempo todo. Cada um de nós tem seus próprios problemas e obrigações. Mas qualquer gesto singelo, que também não custa tanto, pode nos ajudar enormemente em um momento ruim que estivermos passando.
Por sorte sempre encontramos pessoas que têm a habilidade especial de consolar.Quando você menos espera, aparecem como esse sol tão esperado para levantar o ânimo com apenas algumas palavras. E é algo tão simples, que não deveríamos esquecer jamais de praticar estes gestos singelos com os outros. Gestos que nos engrandecem como pessoas.

Porque o mais triste que pode acontecer é perder a humanidade, algo tão fácil de esquecer em uma sociedade em que os valores que imperam não são a bondade, o altruísmo e o respeito. Uma sociedade na qual impera o “E eu mais”, “Eu, Eu e Eu” ou “Não te dou o meu sorriso, estou ocupado com outras coisas”.
A frieza, a falta de humanidade não levam a nenhum lugar. Na máxima “Não faça com os outros o que não gostaria que fizessem com você” está um grande ensinamento que tantas vezes nos esquecemos de lembrar.
Por isso, todos deveríamos olhar de vez em quando o nosso próprio umbigo e pensar “Todos precisamos de todos”. Por que não começo por mim mesmo oferecendo algumas palavras carregadas de flores e não de punhais que chegam direto à alma e aocoraçãoPor que cada um não coloca o seu grão de areia e formamos uma montanha preciosa?

“Estamos sós, vivemos sós e morremos sós. Somente através do amor e da amizade podemos pensar, por um momento, que não estamos sós”
– Orson Welles –








Dedicado a todas essas pessoas que, neste momento, se sentem identificadas com estas palavras. Dedicado a todas essas pessoas que deixaram de crer no mundo em que vivem. Dedicado a todas essas pessoas que se sentem tomadas pela desesperança de um mundo que tende a se desumanizar cada vez mais.
Texto original em espanhol de Sofia Alcausa Hidalgo

Publicado aqui






Beijões Gordos,

Claudia Rocha GorDivah
Tumblr
Snap: gordivah

sábado, 19 de dezembro de 2015

Gosto dos amigos que respeitam o tempo, o silêncio e o espaço






Meus melhores amigos podem ser contados nos dedos de uma mão. São poucos, mas são grandes, com sentimentos sinceros e sem duplos sentidos. É uma amizade cúmplice, altruísta, que não sabe de chantagens, que se oferece com liberdade para incentivar, para fazer minha vida mais completa…
E você, quantos amigos tem?
Há quem se orgulhe de ter uma enorme quantidade de amigos, nomes que coleciona nas redes sociais, pessoas que mal conhece e que, no entanto, são aquelas que sempre lhe oferecem uma “curtida” em cada uma de suas publicações.
Os bons amigos não são só nomes e fotografias nas agendas de nossos celulares. São pessoas que atenden nossas palavras e sabem interpretar nossos gestos.
São vidas que se encaixam em nossos cantos vazios, vozes que enchem nossos espaços nos maus e bons momentos, são risadas que relativizam os problemas e pessoas com as quais construímos nossos dias.
Entretanto… como poderíamos definir os bons amigos? Não pense em favores. A amizade não deve se basear somente em “Um dia você me dá, no outro eu te dou”. Às vezes, além do apoio, da diversão ou da ajuda mútua, uma boa amizade, uma GRANDE amizade, baseia-se também  no silêncio, no espaço e no tempo.
Vamos refletir sobre isso.
A linguagem dos silêncios
Certamente isso já aconteceu com você alguma vez. Estar em uma reunião com outras pessoas e sentir um verdadeiro incômodo quando surge um silêncio no grupo.
É aí então que fazemos aqueles comentários vazios e ocos com os quais aliviamos o vazio das palavras, que os rostos são examinados sem saber muito bem o que fazer.



É algo que não acontece somente com desconhecidos. Há vezes em que sentimos esse mesmo incômodo com alguns familiares ou com companheiros de trabalho.
É como se o silêncio abrisse as portas para estes pensamentos calados que nos causam medo… “Será que a pessoa está me julgando?” , “O que será que ela está pensando sobre mim?”
Isso não acontece com os bons amigos. Poderíamos dizer também, e como uma reflexão, que as pessoas praticam muito pouco o valor do silêncio.
Lá onde as almas repousam tranquilas, onde a cumplicidade adquire seu autêntico sentido. Somos pessoas que não precisam das palavras para estarmos unidas, para nos sentirmos bem. Os silêncios são cômodos com as pessoas de quem gostamos porque nos permitimos ser nós mesmos, com toda nossa autenticidade, sem sermos julgados.
O silêncio une corações e relaxa nossas mentes.

A inexistência do tempo…




“Mas o que está acontecendo com a sua vida…? Parece que você se esqueceu de todo mundo, você sempre está na sua e não se lembra dos demais! Você sumiu!”
Pode ser que alguma das suas amizades seja desse jeito. Você deixou passar um dia de “incomunicação” sem nenhuma razão, simplesmente porque queria ou porque você não se vê obrigado a ter que estar em contato constantemente. E pouco a pouco aparecem as reclamações.
É assim, tem gente que não entende esse tipo de coisa. Há quem pense que a amizade é um noticiário que temos que “atualizar diariamente”, onde temos que comunicar cada coisa que fazemos e pensamos.


No momento em que aparece a pressão da obrigatoriedade, nos sentimos um pouco assediados. Porque quem não respeita um tempo de privacidade e, inclusive, de desconexão, não entende o autêntico valor da amizade.


Há pessoas que, seja por razões pessoais ou de trabalho, ficam distantes durante meses ou até mesmo anos, no entanto, ao se reunirem novamente, a mágica da cumplicidade que tanto aquece nossos corações continua existindo. É como se o tempo não tivesse passado, porque o sentimento continua o mesmo.
Isso já lhe aconteceu alguma vez?

Espaços próprios, espaços comuns

Poderíamos dizer que o problema básico é que muita gente não controla de modo adequado a solidão, suas emoções, nem respeita os espaços pessoais.
Todos nós temos ou tivemos aquelas amizades que precisam estar em contanto constante para compartilhar um pensamento, um medo, uma ansiedade… E, de fato, nós costumávamos dar tudo o que tínhamos para atendê-las.
Pouco a pouco fomos compreendendo que essa pessoa disponia de uma escassa habilidade para controlar seus próprios problemas, até o ponto de projetar nos demais seus medos e sua negatividade.
E, sem dúvidas, damos tudo por eles, mas com um limite: que respeitem nossos espaços pessoais, nossa identidade e nosso equilíbrio emocional.

Apesar de tudo, as pessoas não têm motivos para viver com as pedras que os outros encontram em seu próprio caminho, porque fazer isso, unir tais problemas aos nossos, fará com que seja muito complicado avançar.
As verdadeiras amizades não devem oferecer cargas nem serem tóxicas. Devem harmonizar nossa vida como companheiros de viagem, como confidentes que sabem respeitar espaços, tempos e silêncios. Os bons amigos sempre vivem do lado mais autêntico do nosso coração.



Texto original em espanhol de Valeria Sabater.


Publicado aqui





Beijões Gordos,

Claudia Rocha GorDivah
Tumblr
Snap: gordivah

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Estou em uma etapa da vida na qual não preciso impressionar ninguém


Nós não existimos para impressionar o mundo, mas sim para sermos felizes e realizados. Agora, há etapas em nossas vidas nas quais precisamos priorizar, pensar que vamos surpreender esta ou aquela pessoa, ou que as pessoas terão inveja ou vão nos admirar.
Estou num ponto da minha vida no qual já não preciso impressionar ninguém. Sou como sou, sem que me importe o que os demais pensam de mim.
Não preciso de disfarces, não preciso enganar nem fingir. Porque posso ser quem sou na realidade.
Não preciso fazer ninguém rir ou acreditar que eu nunca choro. Não preciso ser sempre forte nem ser sempre agradável.
Não preciso ser igual a ninguém e, acima de tudo, me aceito tal e como sou. Com minhas virtudes, mas também com meus defeitos.
Porque posso não ser perfeita, mas sou sempre eu.
Aceito e amo quem sou, e quem posso chegar a ser.
Anônimo




















Há momentos nos quais desejamos captar a atenção e sermos os reis da festa. No entanto, com o passar dos anos, o que de verdade importa para nós é viver nossa vida sem destacá-la para os demais, só para nós mesmos e nosso entorno.
Alguém disse, uma vez, que é bonito ter dinheiro para comprar as coisas que desejamos, mas é mais bonito ter coisas que o dinheiro não pode comprar.









O que a vida vai ensinando a você…

Há pessoas que passam a vida fazendo coisas que detestam para conseguir um dinheiro que não precisam, para comprar coisas que não querem, para impressionar pessoas de quem não gostam.











Dizem que a vida vai ensinando “quem não, quem sim e quem nunca”. Não são necessárias mais experiências nem ressentimentos, somente vamos aprendendo que, quem espera, se decepciona.
Já nos decepcionamos muitas vezes, depositamos nossa confiança em várias ocasiões, e a verdade é que nem sempre conseguimos obter o resultado que esperávamos.
Assim, da mesma maneira que você deixa de esperar algo dos demais, você começa a se dar conta de que deve deixar de se preocupar com o que os demais esperam de você.






Este é o momento no qual você toma as rédeas de seus desejos, guia a sua vida, tem iniciativas próprias, não elogia os demais em excesso e compartilha seus pensamentos livremente. Digamos que não somente é o começo de sua liberdade emocional, mas também de sua identidade.

Por que não precisamos impressionar ninguém mais que nós mesmos?

As pessoas mais infelizes neste mundo são as pessoas que se preocupam muito com o que os demais pensam.
Não precisamos satisfazer ninguém, apenas a nós mesmos. E isso obedece a uma simples regra que todos podemos entender: se tentamos impressionar a todo custo, nos disfarçamos. E se nos disfarçamos, nossa essência morre.
Cada um é único e excepcional. Nada nem ninguém merece que escondamos nossa verdadeira forma de ser, nossas emoções ou nossos pensamentos. Agora, também é a verdade que tudo tem um limite: você não pode dizer ou fazer a primeira coisa que vier à cabeça, você precisa ter cuidado para não ferir os demais.
Chega para quase todos esse momento vital no qual o que os demais pensam deixa de nos importar, pois nos damos conta de que o que é verdadeiramente importante somos nós mesmos.
Entretanto, é paradoxal que uma pessoa segura de si mesma e despreocupada “com o que os demais dirão” é a que realmente deixa marcas. Digamos que quem presta atenção a si mesmo se torna alguém mais puro, mais real, mais pleno.
Definitivamente, a única maneira de ser uma pessoa de aço é não tentando. Ser natural e trabalhar nossos verdadeiros desejos é o segredo para sermos mais felizes.
Texto original em espanhol de Raquel Aldana.






Publicado aqui







Beijões Gordos,

Claudia Rocha GorDivah
Tumblr
Snap: gordivah