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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Aviso: Perfil Desativado no Facebook




Este perfil não será mais utilizado(não sei ainda se será definitivo ou temporário).E como invadiram meu perfil, meu...
Posted by Claudia Rocha on Terça, 15 de dezembro de 2015


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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Você está emocionalmente unido a um passado negativo?


Um passado carregado de experiências negativas pode pesar muito. Em vez de aprender com essas experiências e tirar proveito para não repeti-las, muitas pessoas as carregam como um lastro que torna difícil avançar ou, ainda pior, como uma âncora que não as deixa sair do porto.
Você está apegado emocionalmente ao negativismo do seu passado?  Esse apego interfere na sua vida atual como adulto?
A seguir veremos os sinais que podem indicar que você está emocionalmente unido a um passado negativo, para que você saiba por onde pode começar a soltar e descarregar toda essa carga emocional que você carrega.

Sinais que indicam que você não superou as feridas do passado

#1 – Você não fala de experiências negativas passadas




Se você estiver bem com o acontecido no passado, você não terá problema em falar disso quando surgirem as oportunidades. Se você superou uma situação negativa, falar dela não supõe nenhum trauma, e sim permite que você se reafirme. Falar sobre o assunto lhe permite também compartilhar o que você aprendeu. Contudo, se você ainda está emocionalmente unido a essa dor, revivê-la significa reviver o sofrimento.

#2 – Você reprime as suas emoções

Precisamos expressar as nossas emoções, tanto as positivas quanto as negativas. Quando essas emoções nos fazem sentir desconfortáveis, tendemos a bloquear a sua expressão, pensando que assim podemos evitar a dor que nos causam.
Mas a estratégia é contraproducente. Quando você reprime emoções, se aferra a elas. Contudo, quando as expressa plenamente, é mais fácil deixá-las ir embora. Negar e reprimir as emoções negativas cria apego em relação a elas.

#3 – Você não consegue controlar os seus impulsos

Os impulsos surgem das emoções. Quando você reprime as emoções, apesar de não expressá-las, você ainda reage a elas. Ao não deixar que fluam, estas emoções se concentram e podem fazer com que você perca o controle, que você sinta uma ansiedade que não domina, e reaja de forma impulsiva porque você não resolveu essas pendências. Isso leva a más decisões, a condutas viciantes e a sentimentos de dor e culpa.

#4 – Você repete os mesmos erros continuamente

A repetição dos mesmos erros é um sinal de apego negativo ao passado. Tomar as mesmas más decisões uma e outra vez é um sinal importante de alerta de que algo negativo na sua história ainda está influenciando a sua vida atual.

#5 – Você mantém sentimentos negativos em relação as pessoas vinculadas às experiências negativas

Quando você está emocionalmente amarrado a um passado negativo, ainda preserva sentimentos de dor e pena, de ressentimento e/ou medo em relação às pessoas que estão relacionadas a esse passado. Estes sentimentos não resolvidos podem aparecer a qualquer momento, em resposta a uma situação externa ou nos seus próprios pensamentos.

#6 – Você não se sente você mesmo com as pessoas  relacionadas a um passado negativo




Isto é muito frequente nas reuniões familiaresQuando você continua preso ao negativismo do seu passado com eles, quando estão na sua companhia, você não se sente você mesmo, sente que ainda precisa se adequar às suas expectativas sobre você ou que você não é o que eles desejam. Isso faz que você não aja como normalmente faz em outros ambientes, faz que você não fale com sinceridade (ou que simplesmente nem fale).

#7 – Você tem medo de que os outros não o aceitem


Muitas vezes, a desaprovação da família se generaliza. Isso faz com que se projete o medo da desaprovação em geral, incluindo amigos, parceiro e até mesmo estranhos. Este temor geral de desaprovação tem suas raízes na dinâmica original da família e inclusive da escola.


#8 – Você reage com seus filhos como seus pais fizeram


É muito comum tratar os filhos do mesmo jeito negativo como fomos tratados. Surpreendentemente, é possível reconhecer isto quando ocorre. E a pessoa sabe que é ruim. Surge como um padrão do qual é difícil se desprender, como se assim tentasse justificar o injustificável.

#9 – Você sente que se casou com seu pai ou com a sua mãe


Muitas pessoas que não superaram o negativismo do seu passado terminam casadas com uma pessoa que é o reflexo fiel do que foi seu pai ou sua mãe. Como não conseguem se desarraigar desse negativismo passado, não são capazes de perceber rapidamente.

Muitos acreditam (inconscientemente) que a outra pessoa irá mudar, e assim as coisas mudarão, ou que com a mudança será possível superar a dor arrastada.

#10 – Você se sente limitado, mas não pode explicar por quê

Quando, no passado, a família ou inclusive a escola, agiram de forma esmagadora, era porque os seus princípios se erguiam sobre regras excessivamente rígidas, que atualmente são seguidas quase de modo automático.  Essas regras rígidas criam limitações internas que nem sempre sabemos identificar, e também nos amarram ao passado.
Você pode achar que essas regras o protegem, mas elas podem limitar a sua vida adulta. Curiosamente, estas regras podem determinar as suas opções, tanto se somosconscientes disso ou não.

Superar o negativismo do passado



Não é necessário reviver o passado para superá-lo. Pode ser que para alguns seja este o caminho, mas nem sempre é necessário nem benéfico experimentar emocionalmente lembranças do que já passou. A chave para superar estas feridas está em fazer novas escolhas hoje.
É necessário reconhecer a influência do passado e aprender como o mesmo continua lhe afetando; falar dele e não reprimi-lo. Só assim você poderá tomar decisões conscientes que o levem por um novo caminho.



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domingo, 13 de dezembro de 2015

Os quatro dons das pessoas altamente sensíveis (PAS)


Por que eu vejo as coisas de forma diferente dos demais? Por que sofro mais que as outras pessoas? Por que encontro alívio na minha própria solidão? Por que sinto e vejo coisas que os outros não percebem? Quando se está em minoria, o primeiro sentimento é sentir-se em desvantagem e com medo.
Fazer parte dos 20% da população que se reconhece como altamente sensível não é uma desvantagem e nem o rotula como “diferente”. É bem possível que, ao longo da sua vida e principalmente durante a sua infância, você tenha tido consciência desta distância emocional, e muitas vezes tenha lidado com a sensação de viver em uma bolha de alienação e solidão.
A alta sensibilidade é um dom, uma ferramenta que lhe permite aprofundar e ter empatia com todas as coisas e pessoas. Poucas pessoas têm essa capacidade de aprendizagem de vida. Foi Elaine N. Aron que, no início dos anos noventa ao investigar as personalidades introvertidas, explicou em detalhes as características que refletiam uma realidade social: as pessoas altamente sensíveis são pensativas, empáticas e emocionalmente reativas.
Se este é o seu caso, se você se identificou com as características que a Dra. Aron publicou em seu livro “A pessoa altamente sensível”, é importante saber que essa sensibilidade não é uma razão para se sentir estranho ou diferente. Pelo contrário, você deve se sentir feliz por ter recebido esses quatro dons.

Os dons das pessoas altamente sensíveis

1- O dom do conhecimento interior

Desde a infância, a criança altamente sensível perceberá aspectos do seu dia a dia que lhe trarão uma mistura se sentimentos: angústia, contradição e muita curiosidade. Seus olhos captarão aspectos que os adultos nem percebem.
Aquele olhar de frustração de seus professores, a expressão preocupada da sua mãe…Ser capaz de perceber as coisas que outras crianças não veem lhes ensinará desde cedo que, às vezes, a vida é difícil e contraditória. É uma criança precoce que percebe o mundo sem a maturidade suficiente para entender as emoções.
O conhecimento das emoções é uma arma poderosa. Nos faz entender melhor as pessoas, mas também nos torna mais vulneráveis à dor e ao comportamento dos demais.

A sensibilidade é uma luz resplandecente, mas sempre ouviremos comentários do tipo: “você leva tudo muito a sério”, ou então “você é muito sensível.”
Você é o que é. Um presente exige grande responsabilidade, o seu conhecimento sobre as emoções exige cuidados e proteção.

2- O dom de desfrutar da solidão

As PAS encontram prazer em seus momentos de solidão. São pessoas criativas que gostam de música, leitura, hobbies.... Isso não significa que não gostem da companhia dos outros, mas sim que também se sentem felizes sozinhas.

Elas não têm medo da solidão. É nesses momentos que conseguem se conectar com eles mesmos, com os seus pensamentos, livres de apegos e olhares curiosos.

3- O dom de viver com o coração


As pessoas altamente sensíveis vivem através do coração. Vivem intensamente o amor, a amizade e sentem muito prazer com os pequenos gestos do cotidiano.


Elas são frequentemente associadas ao sofrimento pela sua tendência a desenvolver depressão, tristeza e vulnerabilidade frente ao comportamento das pessoas. No entanto, vivem o amor com muita intensidade.
Não estamos falando somente dos relacionamentos afetivos, mas da amizade, dos carinhos do dia a dia, da beleza de uma pintura, de uma paisagem ou uma música especial. Tudo é vivenciado com muita intensidade pela pessoa altamente sensível.

4- O dom do crescimento interior


A alta sensibilidade não pode ser curada. A pessoa já nasce com essa característica e esse dom se manifesta desde criança. Suas perguntas, sua intuição, o seu desconforto com luzes ou cheiros fortes e a sua vulnerabilidade emocional já demonstram a sua sensibilidade exagerada.
Não é fácil viver com esse dom. No entanto, se você reconhecer que é altamente sensível, deve aprender a administrar essa sensibilidade. Não deixe que as emoções negativas o desestabilizem e o façam sofrer.



Perceba que os outros têm um ritmo diferente do seu. Muitas vezes eles não vivem as emoções tão intensamente quanto você. Isso não significa que o amem menos; é somente uma forma diferente de vivenciar as emoções. Tente entendê-los e respeitá-los.
Conheça a si mesmo e as suas habilidades; encontre o seu equilíbrio e promova o seu crescimento pessoal. Você é único e vive a partir do coração. Fique em paz, viva em segurança e seja muito feliz.


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sábado, 12 de dezembro de 2015

5 passos para curar nossas feridas emocionais


As experiências dolorosas que se desenvolvem ao longo de nossas vidas moldam nossas feridas emocionais. Estas feridas podem ser múltiplas e ocorrem de muitas maneiras: traição, humilhação, desconfiança, abandono, injustiça …
No entanto, devemos tomar consciência delas e evitar maquiá-las, porque quanto mais tempo você esperar para curá-las, mais elas podem piorar. Além disso, quando somos magoados, vivemos constantemente situações que tocam a nossa dor e nos fazem colocar várias máscaras por medo de reviver o sofrimento.
Portanto, a seguir, falaremos sobre os cinco passos que precisamos dar para curar as nossas feridas emocionais:

1- Trate a sua ferida emocional como parte de si mesmo

A ferida está lá. Você pode ou não concordar com o fato de que ela existe, mas o primeiro passo é aceitar essa possibilidade. De acordo com Lisa Bourbeaur, curar uma ferida significa aceitá-la, observá-la cuidadosamente e saber que ter situações dolorosas a resolver é parte da experiência humana.
Não somos melhores ou piores só porque algo nos machuca. Construir uma blindagem é um ato heroico, um ato de amor próprio que tem muitos méritos, mas que já cumpriu a sua função.
Ou seja, você protege ambientes internos feridos, mas uma vez que a ferida está aberta e você pode percebê-la, é hora de pensar em curá-la. Aceitar as nossas feridas é muito benéfico, e também muito importante, pois isto irá nos ajudar a transformar a nós mesmos.

2- Aceite o fato de que você sente medo ou vergonha; faça isso para si mesmo e para os outros

A vontade e a decisão de superar as nossas feridas é o primeiro passo em direção à paciência, à compaixão e à compreensão direcionadas a nós mesmos. Estas qualidades irão desenvolver-se por si mesmas, e irão se estender para as outras pessoas que alimentam o nosso ser.
Às vezes nós não percebemos que nós colocamos expectativas nos outros, esperando que eles preencham todas as nossas necessidades. A verdade é que o nosso comportamento nos leva a anular os nossos relacionamentos e a afastar muitos de nossas vidas, causando grande desconforto pelo fato de que os outros não respondem como esperávamos.




3- Dê-se permissão para ficar bravo com aqueles que alimentaram a sua ferida



Quanto mais nos machucaram, mais profundas são nossas feridas, e mais normal e humano é que isto resulte em culpa e raiva para com os que nos machucaram. Dê-se permissão para estar zangado com eles e para perdoar a si mesmo.
Caso contrário, você direcionará todo o ressentimento em si mesmo e nos outros, e isso é como arranhar a própria ferida. Sentir-se culpado dificulta o perdão, e livrar-nos da culpa e do ressentimento é a única maneira de curar as nossas feridas.
Você também precisa aprender a perdoar, pois devemos aceitar que as pessoas que nos ferem, provavelmente, carregam dentro de si uma profunda tristeza. Nós mesmos podemos ferir os outros com as máscaras que usamos para proteger as nossas feridas.

4- Nenhuma transformação é possível sem a aceitação da ferida


Esta ferida vai ensinar-lhe algumas coisas muito importantes, mas isso é difícil de aceitar porque o nosso ego cria uma barreira de proteção muito eficaz para esconder os nossos problemas
A verdade é que, normalmente, o ego quer tomar o caminho mais fácil, mas na verdade isso complica ainda mais a nossa vida. Através de nossos pensamentos, nossas reflexões e das nossas ações, o ego quer simplificar as coisas, e mesmo se isso parecer muito complicado, ele vai se esforçar para conseguir.
Tentamos esconder a ferida que mais nos faz sofrer porque temos medo de encará-la de frente e reviver a nossa dor. Isso nos faz usar máscaras e agravar as consequências do problema que temos, pois deixamos de ser nós mesmos.

5- Dê-se tempo para ver como você se apegou a sua dor ao longo dos anos



O ideal é livrar-se dessas máscaras o mais rápido possível, sem julgamentos ou críticas, pois isso permitirá identificar como devemos tratar as nossas feridas para, assim, curá-las definitivamente.
Você pode arrancar a máscara em um dia, ou levá-la consigo durante meses ou anos. O ideal seria ser capaz de dizer para si mesmo: “Tudo bem, eu coloquei esta máscara por esse motivo, mas posso retirá-la.”
Então, você saberá que está no caminho certo, e no resto de sua viagem o seu guia será a sua inércia, que lhe permitirá sentir-se bem sem se esconder.
Imagens cortesia de bruniewska e natalia_maroz.


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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

7 frases budistas que vão mudar a sua vida


Muitos de nós costumamos nos referir ao budismo mais como uma filosofia de vida do que como uma religião. O budismo é uma das religiões mais antigas que existem, e ainda é praticada por cerca de 200 milhões de pessoas em todo o mundo. 

Qual é o segredo desta filosofia?



A simplicidade de como são transmitidas mensagens cheias de sabedoria, que permitem realmente melhorar nossa qualidade de vida, é o que faz com que essa filosofia ou religião perdure ao longo do tempo e continue ganhando seguidores.
Para entendê-la e abraçar seu verdadeiro significado, não precisamos nos tornar seguidores da religião. Somente precisamos abrir nosso coração e nossa mente, mantendo sempre a esperança.
Hoje apresentamos a vocês as melhores frases budistas que vão mudar a sua vida:
– A dor é inevitável, o sofrimento é opcional. Levando em consideração que as pessoas só podem nos machucar se souberem ao que damos importância, evitar o sofrimento inútil pode consistir, simplesmente, em dar um passo para trás, em se desligar emocionalmente e ver as coisas sob outra perspectiva.


Isso requer prática e tempo, mas vale a pena carregar consigo este grande aprendizado. Como guia, outra frase budista nos dá uma pista de como começar: “Tudo o que somos é resultado do que pensamos; está baseado em nossos pensamentos e está feito deles”.
– Alegre-se porque todo lugar é aqui e todo momento é agora. Costumamos pensar apenas no passado ou estar excessivamente preocupados com o futuro. Isso nos impede de viver o momento e faz com que nossas vidas passem sem que tenhamos consciência disso. O budismo nos mostra o aqui e o agora. Portanto, devemos aprender a estar plenamente presentes e desfrutar cada momento como se fosse o último.
– Cuide de seu exterior tanto quanto cuida de seu interior, pois tudo é um só. Para encontrar um verdadeiro estado de bem estar, é imprescindível que a mente e o corpo estejam em equilíbrio. Não nos concentrar muito no aspecto físico e, reciprocamente, no aspecto interior, nos ajudará a nos sentir mais plenos e conscientes do aqui e do agora, facilitando, assim, uma plenitude emocional mais valiosa.
– Vale mais a pena usar chinelos do que cobrir o mundo com tapetes. Para encontrar nossa paz interior, precisamos ser conscientes dos nossos potenciais pessoais e aprender a dosá-los, assim como nossos recursos. Desta forma, viveremos um verdadeiro crescimento e evolução.

– Não machuque os outros com o que te causa dor. Essa frase é uma das máximas do budismo, e nos permite eliminar quase todas as leis e mandamentos morais atuais em nossa sociedade. Tendo um significado parecido com o da frase “não faça com os demais o que não gostaria que fizessem com você”, esta quinta reflexão vai muito além, já que consiste em um profundo conhecimento de nós mesmos e numa grande empatia para e com os demais.

– Não é mais rico aquele que mais tem, senão aquele que menos necessita. Nosso desejo de ter sempre mais, tanto no plano material, como no emocional, é a principal fonte de todas as nossas preocupações e desesperanças. A máxima do budismo se baseia em aprender a viver com pouco e aceitar tudo aquilo que a vida nos dá no momento. Isso nos proporcionará uma vida mais equilibrada, reduzindo o estresse e muitas tensões internas.
O fato de desejar mais coisas a todo o tempo indica somente falta de segurança, e mostra que nos sentimos sós e que precisamos preencher estes vazios. Sentirmo-nos a vontade com nós mesmos nos permite deixar para trás a necessidade de não ter que demonstrar nada.
– Para entender tudo, é preciso esquecer tudo. Estamos, desde pequenos, imersos numa contínua aprendizagem. Na infância, nosso mapa mental ainda não está desenhado, o que nos faz sermos abertos a “tudo” e à capacidade de entender qualquer coisa, pois não sabemos julgar.
Mas a medida em que crescemos, nossa mente se enche de restrições e normas sociais que nos dizem como devemos ser, como devem ser as coisas, e como devemos nos comportar, inclusive o que devemos pensar. Nos tornamos inconscientes de nós mesmos, então nos perdemos.
Para mudar e ver as coisas sob uma perspectiva mais saudável para nós, precisamos aprender a nos desligar das crenças, dos hábitos e das ideias que não provêm do nosso coração. Para isso, esta frase budista servirá para começar o processo: “No céu não há distinção entre leste e oeste, são as pessoas quem criam essas distinções em sua mente e então acreditam ser a verdade”.






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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Amiga Morta



Ela morreu, ele não lamentou, tão pouco se importou, ele a baniu pra sempre quando ela errou pela segunda vez, humilhou desprezou e agiu com crueldade, ela tentou  resistir bravamente mas não via sentido em permanecer onde não é querida. Tudo que  ela havia feito de bom, representado um dia, havia desaparecido, murchado, secado, todos os bons e marcantes  momentos desapareceram...Só o erro permaneceu, o erro que a matou. No final tudo se resumiu ao erro estúpido e infantil que cometeu. Ele não a confrontou sobre o erro, foi buscar conselhos em outro ombro, e uma terceira amiga dele  a atacaria e baniria....
Só os erros dela foram vistos, só ela foi acusada, julgada, condenada, punida e morta.

Devem permanecer como perfeitos estranhos, mortos, separados pra sempre por toda uma existência porque ninguém ganha quando todos estão perdendo. Sem memorial ou lápide pra receber flores murchas, enterrada como indigente, como uma desconhecida. Rejeitada, exposta, caluniada, condenada, culpada....e sua ausência nunca mais será notada, porque ela nunca significou nada, não deixará saudade, nem lembranças. Ela simplesmente desvaneceu com o vento e se foi sem deixar rastros ou perfume. Nem mesmo a marca de seu coração generoso ficou como lembrança. Ela não existe mais, não tem mais importância, não vive nas memórias, foi simplesmente varrida como lixo, apagada como giz na calçada  pela chuva fria.

Ela morreu e não, ninguém se importou, ninguém lembrou das coisas boas que ela fez, ninguém a defendeu, e foi assim que um dos corações mais generosos que conheci morreu e minha fé na humanidade desapareceu pra sempre.










Beijões Gordos,

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Dar muito e receber pouco também cansa





Há vezes em que temos a sensação de que estamos dando muito, mas não estamos recebendo nada. Isso costuma acontecer quando estamos tristes, pois não obtemos nenhum tipo de recompensa e acabamos pensando que o mundo não é merecedor de nossa dedicação.
Quando você se cansa de dar muito sem receber, pode ser que acabe evitando que alguém lhe ofereça ajuda. Assim, a falta de reciprocidade acaba se alimentando de uma espiral de desencanto e de dor.








Se isso acontecer com você, o melhor é abandonar seu posto e relegar estas obrigações que lhe foram impostas, pois é um intercâmbio que acaba sendo tóxico para você e que, portanto, destrói sua saúde.




Como posso saber se estou dando muito de mim?

Algo vai mal se você estiver cansado, se a tristeza, a desilusão ou o desencanto invadem e você sente que o que você faz pela outra pessoa é uma carga, quando não deveria ser. Há pessoas que podem sugar, literalmente, a nossa energia.
É provável que eles não se deem conta, por isso sempre é recomendável e necessário amar a si mesmo e deixar estas questões bem claras. Mas também pode ser que a pessoa saiba do que se trata, mas tenha mais interesse em manter a situação como ela está.
Então, o melhor é colocar esse interesse à prova, deixando de nos esforçarmos para satisfazer suas necessidades e ver, depois, o que acontece. Uma atitude egoísta pode ser vista há quilômetros de distância, só precisamos olhar na direção adequada.

Você se ama o suficiente para dar quando você está recebendo o mínimo?

Não adianta nada lutar contra o vento e a maré por uma pessoa que não move nem um dedo. Não serve de nada ajudar constantemente alguém com um trabalho, sendo que esse alguém não está interessado em aprender a fazê-lo. Não nos faz bem dar sem receber.
Não podemos nos dedicar aos demais e nos esquecermos de nós mesmos. A únicagratidão sem a qual não podemos viver é a gratidão direcionada a nós mesmos, pois esse é um pilar do amor próprio e a fundação do nosso crescimento pessoal.

Dar para nos sentirmos bem

Dê muito. Dê pouco. Mas dê sempre.







Quando ajudamos alguém, estamos lhe oferecendo uma parte muito importante de nós.Isso nos ensina a nos valorizarmos, por isso é essencial cuidar dessa parcela da nossa vida.
Obviamente, não vamos dar nem agradecer a quem está se aproveitando de nós. Isso faria com que nos sentíssemos tolos, e seria perigoso para a nossa autoestima e nosso bem-estar.
Por outro lado, dizem que nunca é suficiente o agradecimento a aquele que não nos abandonou nos maus momentos. Por isso, oferecer boas palavras, bons sentimentos, bons atos e bons pensamentos para quem nos ajudou em algum momento é muito importante, já que isso nos ajudará a lembrar do valor da bondade e da ajuda dos demais.


O poder da reciprocidade e da gratidão

Para conhecer o valor da gratidão só precisamos perceber como esgota e desmoraliza dar muito sem receber nada em troca.








A verdade é que podemos agradecer o que os demais fazem por nós de muitas maneiras. Podemos fazê-lo com um simples sorriso, com palavras ou com nossas ações. O que está claro é que a gratidão é sempre uma forma de dar ou de corresponder por algo que recebemos.
reciprocidade saudável é aquela que tem como base um intercâmbio que responde à gratidão. Oferecer um “obrigado” ou qualquer outro ato de recompensa é reconhecer que a pessoa que temos à nossa frente fez algo que produziu felicidade em nós.
O agradecimento é um importante pilar para nosso bem-estar e para nossa saúde. Sua ausência nos dói e nos frustra, chegando a criar um espiral de lamentos e de queixas que fará com que nos sintamos tristes e desiludidos.
Agradecer e receber a gratidão faz com que nos sintamos pessoas valiosas e merecedoras de amor, o que mantém nossa autoestima e nosso bem-estar emocional em boas condições. Tanto nos bons momentos como nos maus momentos, nos reconforta e nos impulsiona a seguir dando e, é claro, a seguir querendo receber.










Texto original em espanhol de Raquel Aldana.

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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

É preciso deixar ir quem nunca fez nada para permanecer


É preciso deixar ir quem nunca fez questão de ficar, essas pessoas de sentimentos temporários, que nos fizeram investir tempo e imaginação. Deixar ir requer coragem, mas longe de aceitar tal ato como um final, devemos vê-lo como o começo de algo novo.
Quem nunca se viu obrigado, em certa ocasião, a ter que  encerrar uma etapa de suavida? Às vezes chamam isso de “fechar ciclos“.
No entanto, esta ideia de circularidade, mais que nos dar a visão de algo que se encerra com um início e um final, nos faz visualizar melhor uma entidade que nunca termina, como uma espécie de ciclo eterno. Devemos ver estas etapas da nossa vida como uma linha pela qual avançamos, pela qual fluímos conforme crescemos.
para crescer nos desprendemos de certas coisas, ao mesmo tempo em que ganhamos outras. A vida é um avanço que não se pode parar, que nos esmaga e tira nosso fôlego, e de nada adianta ficarmos encalhados em algo ou em alguém que nos puxa para baixo, como faz a pedra ao cair num poço.
Quem não nos reconhece, quem nos faz mal e causa erosões em nosso ser, em nossa essência como pessoa, está violando nosso crescimento.
Entretanto, pode ser que demoremos para nos darmos conta, que não desejemos ver isso durante um tempo, mas a  infelicidade é algo que ninguém pode esconder. Dói, murcha e nos apaga. Então não permita que isso aconteça. Na vida, sempre chega um momento no qual é melhor melhor soltar, deixar ir…

É preciso deixar ir até quem nos abandonou



O deixar ir, encerrar uma etapa de nossa vida, não se refere somente a dizer adeus a quem compartilha a vida conosco, num ato de decisão ou coragem.
É possível que não seja você quem esteja abandonando, pode ser que, na realidade, você tenha sido abandonado. Neste caso, a ideia de soltar, de assumir essa ruptura e avançar de novo em frente, é algo vital.

Devemos deixar ir quem nos abandonou, porque ao não fazê-lo nós seguiremos presos num infinito de emoções negativas que vão nos ferir cada dia mais. E os responsáveis, nesse caso, seremos nós mesmos.
Fechar esse ciclo de nossa vida, no qual ainda existe uma dor tremenda do abandono, requer tempo. O luto deve ser vivido, chorado, assumido e, mais tarde, deve-se aceitar o ocorrido até ser possível chegar a um perdão. Uma vez cauterizada a ferida, e quando nos encontremos livre de cargas por ter podido perdoar, nos sentiremos mais aptos para deixar ir com máxima plenitude.
Um abandono é a ruptura de um vínculo, e como tal, devemos “retornar” a nós mesmos.






Até pouco tempo, tal laço era nutrido pelo amor existente na relação. Agora que o cordão umbilical está partido, devemos nos reencontrar, nos cuidar, e nos entender para podermos reforçar o vínculo com a nossa autoestima, para volar a olhar em frente. Fortalecidos.
Não alimente nostalgias, não focalize seu olhar no ontem, porque o passado não existe mais, se foi, não está mais aqui… E lembre-se, acima de tudo, de que quem vive de nostalgia não faz mais do que alimentar o sofrimento, e se prender, enquanto idealiza um passado, deixando que o presente se perca. Sua oportunidade de ser feliz é “aqui e agora”.

É preciso deixar ir sem ressentimentos

Quem alimenta a raiva, o despeito e o ressentimento torna-se prisioneiro de quem lhe fez mal. É simples assim e contundente assim, também. Quem lhe provoca a raiva e focaliza todo o seu desprezo, faz com que você seja um eterno cativo de suas próprias emoções negativas.
Perdoar não é fácil. Às vezes, assumimos que o perdão é uma renúncia a nós mesmos, que é como vacilar e nos vermos como vítimas. Nada mais longe da realidade…
Para perdoar, você deve conseguir, de novo, ter confiança em si mesmo. Ninguém é tão forte quanto a pessoa que pode conceder o perdão a quem lhe fez mal, porque demonstra, por sua vez, que superou o medo, que já não teme o inimigo e que se sente mais livre.
Ao nos desprendermos dos ressentimentos e da raiva, voltamos ao nosso estado inicial, nosso coração volta a se curar e deixa de lado as emoções negativas. Só então o ato de “deixar ir”, se transforma em algo mais fácil de se conseguir, ao mesmo tempo em que é libertador.
Não invista tempo em quem não merece, em quem não fez nada para permanecer ao seu lado ou para lutar por você. Abra o caminho e ofereça liberdade para essa pessoa, deixe-a ir. Porque não vale a pena lutar contra a corrente, porque toda porta que se fecha, é uma oportunidade que se abre.
Créditos da imagem: Mila Marquis, Shawna Erback, Lucy Campbel
Texto original em espanhol de Valeria Sabater


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